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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Vigia de creche em Minas põe fogo em crianças; quatro morrem

Vigia jogou álcool em crianças e em si mesmo antes de atear fogo em creche; uma professora também morreu no ataque

Vigia de creche em Minas põe fogo em crianças; quatro morrem
Segundo os bombeiros, houve um erro de avaliação médica e Cecília Davina Gonçalves Dias, de 4 anos, que estava com parada cardíaca, foi reanimada após manobras.
O autor do ataque, Damião Soares dos Santos, de 50 anos, e uma professora, de 43, também morreram. A educadora teve 90% do corpo queimado. Segundo a Polícia Militar, o vigia jogou álcool nas crianças e em si mesmo e, em seguida, colocou fogo. 
Outras crianças e funcionários da creche ficaram feridos no ataque. Trinta e oito pessoas permanecem internadas em hospitais de Montes Claros, Janaúba e Belo Horizonte. Entre elas, estão 22 crianças. 
Duas funcionárias da creche, que estão em estado grave, fora m transferidas de helicóptero de Janaúba para Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (6). Feridos em estado grave foram transferidos para Belo Horizonte (Foto: Juliana Peixoto/ Divulgação)

Vítimas

Segundo o Instituto Médico-Legal da cidade, morreram no ataque:

  • Ana Clara Ferreira Silva, 4 anos
  • Luiz Davi Carlos Rodrigues, 4 anos
  • Juan Pablo Cruz dos Santos, 4 anos
  • Juan Miguel Soares Silva, 4 anos
  • Renan Nicolas Santos, 4 anos
  • Helley Abreu Batista, professora, 43 anos

Autor do ataque

De acordo com a prefeitura, Damião Soares dos Santos era funcionário efetivo desde 2008. Ele ficou de férias de julho a agosto e, ao retornar ao trabalho, no mês de setembro, alegou problema de saúde e foi afastado.
Ainda segundo a prefeitura, Damião foi à creche na manhã desta quinta entregar o atestado médico e cometeu o crime. A prefeitura não informou qual era o problema de saúde alegado pelo funcionário.
O delegado Bruno Fernandes Barbosa informou que ele entrou na creche de mochila, sem tirar o capacete, fechou as portas e já ateou fogo em uma funcionária que estava na cozinha. A perícia indica que ele fechou três salas da creche, onde havia entre 55 e 60 pessoas. O homem teria ainda segurado as crianças, impedindo que elas saíssem. Uma professora tentou conter a ação de Damião e chegou a lutar com ele.

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