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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

‘Ela é mulher’, diz italiana que jogou com a trans Tiffany na Europa

Monica Lestini, ex-parceira de Tiffany, saiu em defesa da atleta brasileira
Antes de assinar com o Vôlei Bauru e se tornar a primeira atleta transexual a disputar a Superliga feminina do Brasil, Tiffany Abreu atuou, em 2017, no Golem Volley, da segunda divisão da Itália. Lá, ela ficou muito amiga da jogadora Monica Lestini, que se mostrou surpresa com toda a polêmica em relação a presença da ex-companheira de quadra na elite brasileira.
Lestini, que hoje defende o Messina, acreditava que os brasileiros aceitariam melhor os transgêneros.
“Estou surpresa, porque eu vi a Thaísa defendendo a Tifanny e achei que todas as brasileiras pensassem igual. Não imaginava, porque os brasileiros são acolhedores, mais acostumados com os trans. Aqui, não. Fico triste por isso”, disse a atleta italiana.
“No início eu também tive medo, medo de tomar uma bolada dela. Sim, ela é forte. Mais do que eu. Mas também são Kimberly Hill, Paula Pequeno, Sheilla”, acrescentou a atleta, de acordo com o jornal “O Globo”.
Ainda de acordo com Monica, Tiffany não usava o vestiário feminino após as partidas na Itália. “Ela nem tomava banho no vestiário com a gente. Ia para casa e tomava banho lá”, revelou.
Na época, a brasileira refazia a segunda cirurgia de mudança de sexo.
Na Itália, a presença de Tiffany na liga feminina foi muito contestada pelas atletas rivais, como vem ocorrendo agora no Brasil.
“Ela é mulher, reconhecidamente, para o Estado, para as pessoas, para todos. Sou a favor de sua permanência no feminino até porque acredito que seria uma estupidez criar uma liga para transgêneros”, finalizou Monica
.

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