O Senador do Pará. citado já foi preso uma vez pela policia federal |
São mencionados como beneficiários os senadores Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE), Vital Do Rêgo Filho (PB), hoje ministro do Tribunal de Contas da União, Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO), "dentre outros".
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, pediu que a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, especifique quem será investigado no inquérito que apura os repasses da J&F a integrantes do MDB, entre eles, Michel Temer.
Isso porque diversos nomes de políticos são mencionados nos documentos, planilhas e depoimentos dos executivos da J&F. O que não significa que todos eles seriam investigados, entrando para a possibilidade de, posteriormente, serem denunciados.
Fachin autorizou a abertura do inquérito a pedido de Raquel Dodge, nesta quarta-feira (16), com base nas delações do ex-senador do partido e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e do executivo da J&F, Ricardo Saud.
Foram ambos que revelaram diversas acusações contra o próprio presidente Michel Temer, o senador tucano Aécio Neves, além de outros integrantes do MDB. Em uma das acusações, narraram que o grupo repassou mais de R$ 40 milhões ao partido nas eleições de 2014, com suposta origem ilícita.
São mencionados como beneficiários os senadores Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE), Vital do Rêgo (PB), hoje ministro do Tribunal de Contas da União, Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO), "dentre outros".
Já Saud tratou de arrolar o PT nas acusações, afirmando que supostamente foi o partido que solicitou o pagamento de quase R$ 46 milhões a senadores do MDB, como "vantagem indevida, uma vez que dirigentes do PT estariam comprando o apoio de peemedebistas para as eleições de 2014 como forma de assegurar a aliança entre os partidos".
Sobre Aécio, além de todo o esquema formado pelos executivos da JBS com a Polícia Federal e o Ministério Público, na ação controlada, que deflagrou o repasse de parcela de propina ao primo de Aécio, o caso específico do financiamento de campanhas por meios ilegais foi mencionado por Saud.
Segundo ele, o intuito era "manter a unidade no PMDB, já que havia, à época, risco de ruptura, com a perspectiva de integrantes do partido passarem a apoiar formalmente a campanha de Aécio Neves à Presidência da República".
Mas, agora, Fachin quer saber quem, efetivamente, é apontado pela Procuradoria-Geral como possível investigado. Ao aceitar a denúncia, o ministro informou que incluiu o nome de 10 políticos entre os investigados, mas ainda restariam dúvidas.
Apesar de parte dos mencionados serem arrolados pela PGR, nem todos são expostos casos de que teriam cometido condutas suspeitas.
Por isso, Fachin pediu que Dodge "se manifeste, no prazo três dias, sobre quem deve efetivamente figurar como investigado
São mencionados como beneficiários os senadores Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE), Vital Do Rêgo Filho (PB), hoje ministro do Tribunal de Contas da União, Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO), "dentre outros".
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