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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Polícia se reforça para prender matadores do sindicalista Gilsom Maria na região de Rurópolis

Gilson Maria Temponi liderava assentamentos rurais na região da Transamazônica, precisamente em Placas.
Nesse momento a Polícia Civil em Rurópolis, realiza diligências para apurar a autoria, circunstâncias e motivação da execução do sindicalista Gilson Maria Temponi. Ele foi morto no portão de casa no último sábado (15). 
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (Segup) disse que foi aberto um inquérito na delegacia do município para apurar o caso e uma testemunha ocular já foi ouvida. 
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Superintendente da PC Thiago Mendes
Em contato com a reportagem do Blog do Xarope, o delegado Ariosnaldo Vidal disse que já se encontra em Rurópolis, o delegado Thiago Mendes Superintendente da Polícia Civil, e que o trabalho vai ser intensificado com reforços vindo de Santarém. Alguns nomes vem sendo investigados, como suspeitos da morte do sindicalista. 
O crime aconteceu por volta das 8h, quando dois homens em uma motocicleta bateram no portão do local. A vítima saiu da casa para atender e, ao abrir o portão, foi surpreendida com aproximadamente três disparos de arma de fogo. 
De acordo com Ariosnaldo, a Polícia Civil, até o momento, pessoas já foram ouvidas como testemunhas, mas ainda não há definição de nomes de envolvidos no homicídio. 
Gilson, conhecido como "Mineiro", tinha 43 anos e era presidente da Associação dos Agricultores Nova Aliança assentamentos “PDS Castanheiro”, “Arthur Falero” e “Avelino Ribeiro”. Ele lutava pela regularização fundiária dos terrenos junto ao Incra. 
A família informou que a vítima vinha sofrendo ameaças. Há cerca de um ano, ele se mudou do município de Placas para Rurópolis, temendo pela vida da família.
Sindicalista é morta em Rurópolis (Foto: Divulgação)Morte de Sindicalista: esse não foi o primeiro caso de execução de sindicalista, em janeiro de 2016, a sindicalista Leila Cleópatra Ximenes foi encontrada morta. O crime ocorreu após o término de uma reunião política, quando a sindicalista se dirigia à a sua residência no bairro do Leitoso.

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