Gilson Maria Temponi liderava assentamentos rurais na região da Transamazônica, precisamente em Placas.
Nesse momento a Polícia Civil em Rurópolis, realiza diligências para apurar a autoria, circunstâncias e motivação da execução do sindicalista Gilson Maria Temponi. Ele foi morto no portão de casa no último sábado (15).
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (Segup) disse que foi aberto um inquérito na delegacia do município para apurar o caso e uma testemunha ocular já foi ouvida.
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Superintendente da PC Thiago Mendes |
Em contato com a reportagem do Blog do Xarope, o delegado Ariosnaldo Vidal disse que já se encontra em Rurópolis, o delegado Thiago Mendes Superintendente da Polícia Civil, e que o trabalho vai ser intensificado com reforços vindo de Santarém. Alguns nomes vem sendo investigados, como suspeitos da morte do sindicalista.
O crime aconteceu por volta das 8h, quando dois homens em uma motocicleta bateram no portão do local. A vítima saiu da casa para atender e, ao abrir o portão, foi surpreendida com aproximadamente três disparos de arma de fogo.
De acordo com Ariosnaldo, a Polícia Civil, até o momento, pessoas já foram ouvidas como testemunhas, mas ainda não há definição de nomes de envolvidos no homicídio.
Gilson, conhecido como "Mineiro", tinha 43 anos e era presidente da Associação dos Agricultores Nova Aliança assentamentos “PDS Castanheiro”, “Arthur Falero” e “Avelino Ribeiro”. Ele lutava pela regularização fundiária dos terrenos junto ao Incra.
A família informou que a vítima vinha sofrendo ameaças. Há cerca de um ano, ele se mudou do município de Placas para Rurópolis, temendo pela vida da família.
Morte de Sindicalista: esse não foi o primeiro caso de execução de sindicalista, em janeiro de 2016, a sindicalista Leila Cleópatra Ximenes foi encontrada morta. O crime ocorreu após o término de uma reunião política, quando a sindicalista se dirigia à a sua residência no bairro do Leitoso.