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terça-feira, 19 de março de 2019

Sindicato dos Educadores dá sinais de descontentamento com o governo do Pará

A paralisação estadual prevista para o dia 25/3/2019, segunda-feira, dos servidores estaduais da educação, no estado do Pará, é mais um sinal de que a categoria não está “gostando” da maneira como a Secretaria Estadual de Educação vem conduzindo a maior pasta da gestão Helder Barbalho. Durante a campanha eleitoral, em 2018, o então candidato do MDB, ao governo do Estado, havia se comprometido a pagar o Piso Nacional Salarial do Magistério, em um documento assinado na frente dos educadores, mas não foi isso que ocorreu. 
Como seu antecessor, Simão Jatene, sempre se negou a cumprir a Lei do Piso, esse “gesto” de Helder Barbalho garantiu a ele a maioria dos votos da categoria. No entanto, após assumir o governo do Pará, o gestor vem postergando o compromisso, deixando a categoria de “cabelo em pé”. A nomeação de uma empresária, Profª Leila Freire, para Secretaria de Educação, também não foi bem “digerida” pelos educadores. 
A demora na tomada de decisões estaria prejudicando o andamento das escolas. Em pleno mês de março, após mais de 70 dias de governo, nem todos os diretores de regionais de educação foram definidos. Os que já foram nomeados, ainda receberam o carimbo de “interino”. As licitações para construir e reformar escolas não se houve nem falar. As novas medidas pedagógicas e administrativas para melhorar a qualidade do ensino ainda não saíram do papel, se é que elas existem. 
Somente ontem (18), a merenda escolar começou a chegar às unidades de ensino em Marabá, sudeste do estado. O transporte escolar continua como antes, sempre de péssima qualidade, e sem sinais de melhora aparente. Para quem prometeu revolucionar a qualidade da educação no Pará, o governo está indo de mal a pior. Se amanhã não for garantido o pagamento do Piso do Magistério, o horizonte indica uma greve geral nos próximos dias. Ainda existe tempo para modificar o "andar da carruagem", a começar pela implantação, "de verdade" do Ensino Integral nas escolas do Pará.
Fonte: Debate Carajás

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