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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Chefe do PCC responsável por negociar drogas com máfia italiana é preso

Resultado de imagem para Chefe do PCC responsável por negociar drogas com máfia italiana é presoPoliciais civis prenderam, na manhã de hoje, o suspeito de administrar a exportação de drogas do PCC (Primeiro Comando da Capital) a partir do porto de Santos, no litoral de São Paulo. André de Oliveira Macedo, o André do Rap, exercia o cargo que é de extrema confiança dentro da organização criminosa paulista. Ele foi preso em uma casa de luxo em Angra dos Reis (RJ). 
A polícia informou que a investigação teve início há três meses e que chegou até André do Rap porque ele comprou uma mansão, no nome de um terceiro, no valor de R$ 22 milhões.
Lancha que seria utilizada por André do Rap em Angra dos Reis - Arquivo pessoalAntes dele, quem administrava o comércio era Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, então número um do PCC em liberdade. Ele foi assassinado junto a seu parceiro Fabiano Alves de Souza, o Paca, porque, segundo investigações, ambos estavam roubando dinheiro da própria facção. André do Rap era aliado de Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, que foi assassinado a tiros de fuzil, como queima de arquivo, porque esteve envolvido nos homicídios de Gegê do Mangue e Paca. Atualmente, André do Rap era apontado como o homem de confiança de Gilberto Aparecido dos Santos --que é o braço direito de Marcola e está foragido. Havia a suspeita, até então, de que André do Rap estivesse vivo.
Helicóptero que seria utilizado por André do Rap - Arquivo pessoal
Helicóptero que seria utilizado por André do Rap.

Vídeo: homem espanca mulher e moradores jogam carro dele em vala

Uma mulher foi agredida, na tarde deste domingo (15), na rua 12 de Vicente Pires, em Tagiatinga (DF). Revoltados, moradores atiraram o carro do agressor em uma vala.
Segundo reportagem do Correio Braziliense, tudo começou por volta das 15h, quando a vítima, segurando uma criança de colo, abordou um motorista que passava pelo local em um GM Classic e pediu ajuda. Ela teria dito que o companheiro a estava perseguindo.
Ela entrou no veículo do motorista, mas o agressor, que dirigia um VW Gol, passou a seguir os dois até, por fim, colidirem.
O veículo com a mulher foi encurralado na altura da chácara 323, onde há diversas valas para obras de pavimentação.
Em seguida, o marido desceu do carro e puxou a vítima para a rua, onde passou a espancá-la.
Foi aí que moradores empurraram o carro do agressor em uma vala. Ele fugiu após o ataque e não havia informações se ele chegou a ser preso.
A mulher registrou boletim de ocorrência, solicitou medida protetiva de urgência e foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de corpo de delito. 
(Com informações do Correio Braziliense)

Com a prisão decretada, homem acusado de queimadas e desmatamentos em São Félix do Xingu é preso pela polícia

João Batista Rodrigues Jaime foi preso, na manhã deste domingo (15), por envolvimento em queimadas e no desmatamento ilegal em área de proteção ambiental, na região da Fazenda Ouro Verde em São Félix do Xingu, no sul do Pará.
A prisão foi realizada por uma equipe de policiais civis liderados pelo delegado José Carlos Rodrigues, superintendente da Polícia Civil na região do Alto Xingu. João Batista estava foragido desde o mês passado, quando teve o mandado de prisão decretado pela Justiça em razão dos crimes ambientais.
Além de João Batista, tiveram os mandados de prisão decretados pela autoria dos mesmos crimes os irmãos José Brasil de Oliveira e Geraldo Daniel de Oliveira. José Brasil foi preso em 29 de agosto, em Goiânia (GO), durante a operação denominada Labaredas, por policiais civis do NAI (Núcleo de Apoio à Investigação) de Redenção (PA). Geraldo permanece foragido. 

Em 65 municípios paraenses, extremamente pobres são maioria da população

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Município de Senador José Porfírio
Situação é tão crítica que cria até mesmo bizarrices: em Senador José Porfírio, teoricamente há mais pessoas na pindaíba que total de moradores das estimativas oficiais do IBGE.
Um exército de 3 milhões e 45 mil paraenses vivem, em algum lugar deste imenso estado, praticamente sem eira nem beira, à margem do desenvolvimento. Ás vésperas de receber o recenseamento geral da população, o Pará estagnou quando o assunto é progresso social. O batalhão de paraenses considerados extremamente pobres, com registro no Cadastro Único do Governo Federal, é suficiente para montar praticamente dois estados do Tocantins, cuja população se aproxima de 1,573 milhão de habitantes, conforme a mais recente estimativa divulgada no final do mês passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Blog do Zé Dudu se debruçou neste sábado (14) sobre os registros administrativos do Cadastro Único, guardados pelo Ministério da Cidadania, e confrontou a pobreza no Pará e seus municípios com os números populacionais do IBGE para desvendar o tamanho do “sequestro” da pobreza no estado. Os números são vexatórios e sinalizam que, se nada for feito, o Pará se tornará em poucos anos a Unidade da Federação mais pobre do país, consolidando com troféu o atraso que lhe persegue.
Atualmente, 35,4% dos 8,603 milhões de paraenses são extremamente pobres porque sobrevivem com, em média, menos da metade da metade de meio salário mínimo. Ou seja, a renda teórica média é de R$ 125 mensais. Uma cesta básica no Pará, com valor de referência a partir de Belém, custava R$ 394 em agosto, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Além disso, a pobreza prosperou no Pará de forma tal que hoje 65 municípios (45% dos 144) já têm mais de 50% de sua população vivendo na miséria, conforme levantou o Blog (veja a tabela com os números oficiais).
Município com mais pobres que gente
Em Senador José Porfírio, ninguém sabe quem tem mais culpa no cartório: se o IBGE, que teria estimado a população local bem abaixo da realidade; ou se o Ministério da Cidadania, que teria computado pobres além da conta. O fato é que os números oficiais desses órgãos não batem. A situação é tão grave que, matematicamente, Senador José Porfírio teria, hoje, mais pessoas extremamente pobres que a população oficial.
Nas estatísticas locais do Cadastro Único estavam, até o final de junho deste ano, 12.249 moradores em situação de pobreza extrema. No dia 1º de julho, o IBGE estimou haver 11.658 habitantes. Proporcionalmente, 105% da população local estão na miséria. A conta não fecha.
Em situação tão dramática quanto estão Santarém Novo e Prainha, ambos no oeste paraense, onde a pobreza alcança, respectivamente, 97,5% e 95,4% dos moradores. Outro companheiro do oeste, Faro, aparece em quarto lugar, com 83,4% de seus habitantes considerados extremamente pobres. Com entre 70% e 80% de pobreza estão São Sebastião da Boa Vista (79,8%), Mocajuba (77,2%), Nova Esperança do Piriá (76,9%), Oeiras do Pará (76,1%), Anajás (75,7%), Gurupá (75%), Mojuí dos Campos (74,4%) e Afuá (71,2%). Diga-se de passagem, todos esses municípios — à exceção de Mojuí dos Campos, o último a ser criado no Pará — encontravam-se no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), de 2010, no final da fila, com baixa qualidade de vida. E a julgar pelos números atualizadíssimos de pobreza de 2019, nada vai mudar quando o censo sair a campo coletando dados que servirão para a nova rodada do IDHM a partir de 2020.
Sudeste do PA com menos desequilíbrio
Dos dez municípios paraenses onde a pobreza é menos agressiva, o sudeste do estado emplaca sete representantes e, inclusive, as primeiras colocações. Tucumã é o município com menor legião de pessoas extremamente pobres, já que apenas 5,8% de seus 39.602 habitantes encontram-se nessa condição nada desejável.
Em seguida está Parauapebas, com 10,9%. Apesar do segundo lugar nas estatísticas, se os números do Ministério da Cidadania estiverem corretos, Parauapebas pode ter apresentado uma evolução no seu processo de empobrecimento sem precedentes. É que o IBGE registrou oficialmente 13,2% de extremamente pobres em 1991; 14,25% em 2000; e 4,42% em 2010. Sair de 4,42% para 10,9% representa avanço da extrema pobreza de quase 150% em nível local.
Depois de Tucumã e Parauapebas, surgem Castanhal (13,1%), Marabá (13,6%), Conceição do Araguaia (14,4%), Novo Progresso (14,5%), Ananindeua (14,7%), Rio Maria (16,5%), Ulianópolis (17,7%) e Redenção (18,5%). No sudeste do estado, o município proporcionalmente mais pobre é Palestina do Pará, onde 66% dos 7.589 habitantes estão na miséria.
Belém, capital, tem 21,2% de seus atuais moradores cadastrados como extremamente pobres. Na prática, é um pelotão de 315 mil pessoas vivendo na pindaíba, o que daria para entupir (até sobrar) a cidade de Santarém, cuja população municipal é de aproximadamente 305 mil residentes. Confira os números de população e pobreza preparados pelo Blog do Zé Dudu!

Agiotagem: Investigação alcança 11 prefeitura do Pará e morte de 2 prefeitos

AGIOTAGEM – Investigação alcança 11 prefeituras do Pará e morte de 2 prefeitosInvestigações iniciadas em 2017, após o assassinato do prefeito de Tucuruí, Jones William da Silva Galvão, em 25 de julho daquele ano, indicam que, além dele, o gestor de Goianésia do Pará, João Gomes pode ter sido assassinado, porque ambos se envolveram com uma organização criminosa formada por agiotas e contraíram dívidas para bancarem suas campanhas. Não está ainda confirmado se a morte do prefeito de Breu Branco, Diego Kolling, teria sido represália de agiotas, mas as suspeitas continuam no crivo dos investigadores.
Uma operação, batizada de Redoma do Lago, feita pela Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE) em conjunto com a Procuradoria Geral do Ministério Público do Pará, investiga a existência de um esquema criminoso que envolve agiotagem nas prefeituras de Goianésia do Pará, Tucuruí, Anapu, Cametá, Cumaru do Norte, Jacundá, Novo Repartimento, Pacajá, Parauapebas, Rondon do Pará e Tailândia.
As investigações iniciais feitas pela Procuradoria da Prefeitura de Tucuruí mostraram uma nova modalidade de fraudes para lesar os cofres públicos das prefeituras. Trata-se de agiotagem para bancar campanhas de candidatos, com contrapartida de sociedade da organização criminosa no mandato.
Neste caso, o candidato assume compromisso com os agiotas de pagar a dívida e de entregar várias pastas municipais para o grupo criminoso. Em 8 de março deste ano, o procurador-geral do MP do Pará, Gilberto Valente Martins, recebeu uma denúncia da Procuradoria do município de Tucuruí, relatando o modo de agir da quadrilha no município e em outras prefeituras paraenses.
Só em Tucuruí, a quadrilha desviou R$ 180 milhões dos cofres municipais. O golpe foi constatado por uma auditoria e perícia contábil feita pelo contador e perito Kleber da Cunha Ota nas notas de empenhos, notas de liquidação e ordens de pagamento entre primeiro de janeiro de 2015 a 30 de abril de 2018.
Foi constatado “grande volume de pagamentos irregulares, frutos de processos licitatórios e contratos realizados à época para um grupo de empresas, tendo à frente o empresário Alexandre de França Siqueira, sócio majoritário e administrador das empresas”.
Uma parte da denúncia da Procuradoria da Prefeitura de Tucuruí diz o seguinte: “Aqui destacamos tão somente os pontos relevantes que evidenciam uma organização criminosa que atuava no município de Tucuruí ao arrepio da lei penal, durante o período de 01 de janeiro de 2015 a 31 de julho de 2017 e, retornando, no período de dezembro de 2017 a 30 de abril de 2018, constatando práticas de direcionamento em certames licitatórios e fraudes nos processos licitatórios, perpassando por simulação de execuções de prestação de serviços para validar as liquidações das despesas, até chegar às ordens de pagamentos, realizadas com documentos fiscais inidôneos e cheques utilizados para pagamentos com assinatura totalmente divergente da assinatura padrão oficial do prefeito Jones William da Silva Galvão, assassinado em 25 de julho de 2017, ensejando tudo para o efetivo desvio de recurso público”.
A denúncia aponta o empresário Alexandre Siqueira França como chefe do esquema criminoso, sendo ele titular de várias empresas que ganharam licitações nos municípios envolvidos. Alexandre foi o financiador da campanha do prefeito assassinado de Tucuruí, Jones William.
A maioria dos cheques descontados tinha como beneficiárias as empresas de Alexandre França. O esquema era repetido sistematicamente nas outras prefeituras. Um inquérito corre em segredo de justiça.
Além de França, estão envolvidas a viúva de Jones William, Graciele Silva de Sousa Galvão, funcionária do Banpará que facilitava os descontos dos cheques e que também descontou cheques pessoalmente enquanto o corpo do marido era velado; Poliana da Silva Rocha, gerente da agência do Banpará de Goianésia; Moisés Gomes Soares Filho, secretário municipal; Odir José Moraes Viana, empresário; Firmo Leite Giroux, ex-superintendente do IPSET (Instituto Previdenciário de Tucuruí); Andrey Fernandes Mateus, servidor público.
Outros envolvidos no esquema criminoso também estão sendo investigados, segundo apuração do Ver-o-Fato. Aguarde novos detalhes. Texto: Paulo Jordão.

Inquérito investigará possível ação criminosa no incêndio da Floresta em Alter do Chão

Um inquérito será instaurado para investigar se houve ação criminosa no incêndio que atingiu a floresta em Alter do Chão e Ponta de Pedras em Santarém, no oeste do Pará. As chamas iniciaram no sábado (14).
Resultado de imagem para fogo na floresta em alter do chãoUm grupo com representantes da Polícia Militar, Companhia de Missões Ambientais, Companhia de Polícia Ambiental, Semma e Corpo de Bombeiros foi montado para trabalhar em conjunto nas investigações para apurar possível ação criminosa no local.
De acordo com a Brigada de Alter do Chão, no local foram visualizados pelo menos três focos de incêndio, sendo que os 8 brigadistas que começaram os trabalhos conseguiram controlar um dos focos ainda nas primeiras horas de domingo (15).
Blog do Xarope com informações de Dominique Cavaleiro
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