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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Policiais encontram 'chupa-cabra' em terminal da Caixa Econômica, em Santarém

Chupa-cabra foi retirado pela Polícia Militar na presença de funcionários da Caixa Econômica da avenida Tapajós, em Santarém — Foto: Polícia MilitarA polícia foi acionada na tarde desta quarta-feira (22), após funcionários da agência da avenida Tapajós perceberem uma movimentação estranha
Policiais do 3° Batalhão da Polícia Militar (3° BPM) encontraram nesta quarta-feira (22), em caixas eletrônicos da agência da Caixa Econômica Federal localizada na avenida Tapajós, em Santarém, oeste do Pará, dispositivo de filmagem e um "chupa-cabra" que capturava dados dos cartões dos clientes e filmava suas respectivas senhas.
Segundo informações do comandante do 3° BPM, tenente coronel Tarcísio Costa, os policiais foram acionados por volta das 14h para averiguar uma situação no interior da agência bancária, após funcionários perceberem uma movimentação estranha na área dos caixas eletrônicos.
O dispositivo foi removido na presença do funcionário e o caso foi repassado à gerência da agência, que deverá informar a Polícia Federal para providências.
O "Chupa cabra" é um aparelho leitor de cartões, dotado memória interna capaz de armazenar os dados da conta corrente de todos os cartões que são passados nele. Normalmente são adaptados às entradas tradicionais de cartões nos caixas eletrônicos, para que possam clonar os dados do cartão quando um cliente usa a máquina. Eventualmente são colocados dentro do terminal e ligados na entrada do leitor verdadeiro por fios.
Dicas de segurança
Dicas para a sua segurança:
Verifique se o dispositivo onde o cartão é inserido está fixo.
Verifique se há algum acessório no dispositivo de entrada do cartão.
Certifique-se que a máquina não tenha fios aparecendo ou a tampa aberta.
Desconfie quando só um terminal está funcionando e todos os outros estão inoperantes, provavelmente o que funciona tem o chupa-cabra.
Desconfie quando há uma câmera dirigida para as suas mãos. As câmeras de vigilância dos bancos normalmente estão voltadas para o rosto.
Desconfie quando uma das etapas de verificação não é solicitada, como por exemplo, a parte alfabética da senha.
Por Silvia Vieira do G1

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