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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Enfermeira de Santarém sofre parada cardíaca e morre na UPA 24 horas

A enfermagem em Santarém está de luto. A enfermeira Patrícia Coelho Rodrigues sofreu uma parada cardíaca fulminante enquanto trabalhava na Unidade Básica de saúde (UBS) do bairro Uruará.
Ele recebeu os primeiros socorros ainda na unidade pelo médico da equipe e, na sequencia, e foi levada de imediato até à UPA. Ficou em manobra de PCR mas, sem sucesso. Patrícia não resistiu e evoluiu a óbito por volta de 15 horas desta qunita feira.
Os médicos infectos descartaram Covid-19.

BLOGUEIRO REGISTRA BO CONTRA EMPRESÁRIO, APÓS AMEAÇAS

O Blogueiro Edney Fereira fez o registro nesta quarta-feira, 27.
O empresário Luizete Bezerra da Silva, o Zete da Paulista, voltou as manchete polícias, após o caso que se envolveu com a promotora de justiça Lilian Regina Furtado Braga.
O alvo dessa vez foi o blogueiro Edney Fereira, que acusou o empresário BOLSONARISTA de ter feitos áudios de ameaças.
" Vou te da 20 minutos para tu apagar essa postagem. Seu Vagabundo você sabe que não sou um cara de muita conversa,tá. Se eu te encontrar vamos ter uma conversa de pé de ouvido", ameaçou Zé da Paulista.

'Eu e minha filha de 17 anos fomos internadas com covid-19. Sou hipertensa e sobrevivi. Ela era saudável, mas morreu'

'Eu e minha filha de 17 anos fomos internadas com covid-19. Sou hipertensa e sobrevivi. Ela era saudável, mas morreu' Germaine e Kamilly foram internadas juntas com covid-19; enquanto mãe, que é hipertensa, se recuperou, a filha apresentou quadro grave da doença e morreu.
Germaine dos Santos, de 43 anos, foi internada junto com a filha, Kamilly Ribeiro, em março; jovem passou cerca de 20 dias internada e não resistiu. Os dias em uma área de isolamento em um hospital público de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foram os últimos momentos da dona de casa Germaine Herculano dos Santos, de 43 anos, ao lado da filha Kamilly Ribeiro, de 17 anos. Mãe e filha foram internadas em um posto de saúde em Xerém, distrito de Duque de Caxias, em 23 de março, após apresentarem quadro suspeito de covid-19. Na unidade de saúde, permaneceram isoladas juntas. Dois dias depois foram encaminhadas para o Hospital Moacyr do Carmo, na mesma cidade.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2020/05/28/eu-e-minha-filha-de-17-anos-fomos-internadas-com-covid-19-sou-hipertensa-e-sobrevivi-ela-era-saudavel-mas-morreu.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola

Família fica desamparada após IBAMA expulsar agricultor e queimar sua casa em Uruará, no PARÁ

Pequenos agricultores continuam sendo expulsos de suas terras e tendo casas queimadas na zona rural de Uruará durante operação do IBAMA. Um dos episódios de barbaridade ocorreu na terça-feira, 26 de maio de 2020, numa pequena propriedade do travessão km 175 sul, a 60 quilômetros da rodovia Transamazônica (BR-230), zona rural do município de Uruará (sudoeste do Pará) o agricultor, sua esposa e três filhos menores de 10 anos foram expulsos de suas terras e tiveram apenas 10 minutos para desocupar a casa antes de os servidores do IBAMA atearem fogo na residência. Não conseguiram retirar muita coisa do interior da casa e foram obrigados a assistir de longe o fogo consumir tudo que lutaram para conseguir durante uma vida inteira.
Queimar casa de pequenos agricultores tem sido um esporte ou hobby dos servidores do órgão ambiental federal, que todos os dias expulsam agricultores sob forte ameaça de armas de fogo de grosso calibre.

A agricultora Rose, muito abalada, nos conta que na casa moravam 7 pessoas, segundo ela, na primeira visita homens armados apontaram seus trabucos (armas grandes) para a cabeça dos homens na frente das crianças, e na segunda vez que fizeram a visita foi para pôr fogo na casa. “A primeira vez que eles chegaram fizeram abordagem, botaram arma na cabeça dos homens na frente das crianças. E agora quando eles voltaram ontem (terça-feira, 26 de maio de 2020) para queimar deram 10 minutos para tirar as coisas, aí queimaram a casa. Agora não temos mais para onde ir. Queimaram as casas de amigos e ameaçaram queimar mais casas”, contou a agricultora em áudio enviado a nossa equipe, mas muito abalada pela situação não conseguiu mais falar, entretanto nos relatou por escrito que a área não é de invasão, a família morava há 7 anos na propriedade, a qual a mesma havia comprado com dinheiro de uma herança recebida, investiu fazendo cultivo de lavouras e agora tudo se acabou, ficando a família apenas com a roupa do corpo e objetos de cozinha.

A agricultora disse ainda que o IBAMA proibiu a família de retornar para a propriedade e ordenou que retirassem a cerca e todas as criações que nela há.
No mesmo travessão o IBAMA já queimou outra casa, e já havia queimado outras casas em vicinais próximas, como no km 165 sul.
As propriedades ficam dentro da chamada Linha Vermelha, que por hora pertence a já demarcada e homologada Terra Indígena Cachoeira Seca, mas ainda não foi decretado o processo de desintrusão (retirada dos não índios). No local só há agricultores, não existe presença de índios e a demarcação tem sido questionada desde quando o picadão foi realizado no final dos anos 90. A homologação foi feita às pressas em 2016 pela então presidente Dilma Roussef numa tentativa de se salvar do impeachment e agradar as nações da Europa e Estados Unidos, no entanto desagradando amargamente os moradores desta região.
Na operação que seria em tese para combater o desmatamento na região, está na realidade sendo de opressão, de abuso de poder, de destruição de patrimônio privado e violenta. Tudo isso com o apoio das forças armadas, recomendado pelo MPF e determinado pela justiça. Não aparece nenhum órgão para ouvir, compreender e amparar estas humildes famílias de agricultores. São tratadas como escória sem a menor significância.
Onde está o pessoal do Direitos Humanos? Onde está a OAB? E a Justiça, está vendada mesmo? O que fazem nesse momento os legisladores federais? E a presidência da república vai assistir a tudo isso de braços cruzados? Já não bastam as populações das outras regiões do país e do restante do mundo apoiarem e aplaudirem? Aqui na Amazônia esse povo que a habita, em sua grande maioria, são homens e mulheres não índios, são seres humanos trabalhadores que só querem cultivar a terra e garantir o seu pão de cada dia. Merecem respeito e devem ser tratados com educação.
Quem irá pagar os prejuízos destas famílias? É justo que eles percam tudo e fiquem sem nada, não havendo ressarcimento? Ficarão sem moradia?
Lembrando que há uma pandemia em que as famílias são quase que obrigadas a ficarem em casa? De quem será a responsabilidade caso estas pessoas adoeçam e evoluam a óbito?
O que a gente vê, como a história sempre mostrou, é que o pobre é quem sempre se lasca. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
Covardes!

"Não a considero mais minha filha. Se foi ela, é um monstro", diz avó de menino assassinado pela mãe

De uma só vez, Isaíldes Batista ficou sabendo que perdeu o neto e que sua filha fora presa pelo crime
Isaíldes Batista, 58 anos, ainda não conseguiu assimilar tudo que ocorreu com sua família em Planalto, no norte do Estado. Em 15 de maio, ela percebeu o desaparecimento do neto Rafael Mateus Winques, 11 anos, e insistiu para a sua filha, Alexandra Dougokenski, a mãe do menino, avisar as autoridades. Foram 10 dias de aflição até que, nesta segunda-feira (25), Isaíldes ficou sabendo que o neto estava morto e que a filha tinha sido presa após confessar o crime.
— Não cai a ficha pra nós. Não acreditamos em tudo que tá acontecendo — disse a avó de Rafael, que jamais pensou que sua própria filha tivesse assassinado seu neto.
— A gente quer Justiça para quem fez essa maldade, e que vai pagar. Não considero mais ela (Alexandra) minha filha. A gente não aceita. Se foi ela, ela é um monstro — desabafou Isaíldes
Ao mesmo tempo em que tenta compreender tudo, a avó recorda, com carinho, sobre o neto:
— O Rafa era querido por todos, um amor. Um sonho de criança. É como um pedaço da gente (que) está indo. É tudo muito triste, muito cruel. 
Foi ela que percebeu que Rafael havia sumido de casa. No dia 15 de maio, uma sexta-feira, foi levar algumas contas na casa da filha, que fica do outro lado da rua de sua residência. Ao chegar, por volta das 8h, notou que Rafael não saiu do quarto para lhe dar um abraço, como tradicionalmente fazia. Pensou, em um primeiro momento, que ele havia se escondido.'
— O Rafa sempre sai lá de dentro, me incomoda e brinca, coisa assim. Eu perguntei pra ela: "O Rafa não tá lá?" E ela respondeu "não?" — lembrou.
Em seguida, a avó conta que insistiu:
— Tô falando, ele não está. Vi que a caminha dele tava bagunçada, a porta só encostada.
A mãe de Rafael, então, respondeu, segundo a avó: "Pensei que ele tinha ido na sua casa".
— Eu respondi: meu Deus, quando que o rapaz teria vindo tão cedinho assim? — questionou.
A avó do menino relatou que ficou apavorada com a situação e pediu que a filha procurasse as autoridades. Alexandra, então, teria ligado para o namorado, que apareceu em seguida. A avó diz que sua filha parecia estar tranquila. Foi só após muita insistência que concordou que a primeira autoridade fosse avisada: o Conselho Tutelar.
De acordo com Isaíldes, Alexandra parecia ser uma boa mãe e mantinha Rafael e o irmão, de 16 anos, com disciplina.
— Qualquer vizinho vai te falar isso, ela era uma boa mãe. Eu quando me estranho com meus filhos chuto o pau na barraca, com ela (Alexandra) os filhos eram todos disciplinados — comentou.
Ainda segundo a avó, Rafael mantinha um bom relacionamento com o irmão e com o padrasto e não havia motivo algum para que alguém o fizesse mal. Ela diz não desconfiar de outras pessoas.