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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Governo do Estado mantém lockdown no Baixo Amazonas para conter avanço da Covid-19.

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e pessoas em péBloqueio deve durar mais sete dias devido ao alto número de internações registrados na região.
A recomendação é que os 14 municípios pertencentes à região suspendam todas as atividades não essenciais e decretem restrição máxima à circulação de pessoas.
O Governo do Estado decidiu manter as medidas restritivas estabelecidas no Decreto Estadual 800/2020, publicado no último dia 30 de janeiro, que entre outros pontos estabeleceu a bandeira preta para o Baixo Amazonas. O status para a região, que já totaliza 10 dias de lockdwon, permanece inalterado e o bloqueio deve durar mais sete dias ou seja, o LOCKDOWN que terminaria na sexta dia 12/02 irá até o dia 19/02.
A medida foi adotada devido ao alto número de internações que ainda estão sendo registrados. Para garantir assistência à população do Baixo Amazonas, nesta quarta-feira também foram abertos mais 10 leitos de UTI no Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), somando agora 61, além de outros 35 clínicos.
Em reunião na tarde desta quarta, 10, o secretário de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, explicou que a situação no Pará é muito sensível e desperta preocupação, por isso a decisão de manter o lockdown por mais sete dias no Baixo Amazonas e a bandeira laranja nas demais regiões do Estado”, explica.
O governo também confirmou mais nove casos da nova variante do novo coronavírus nos municípios de Santarém, Óbidos e Monte Alegre, todos pertencentes a região oeste do Estado. Ao todo, o Pará já contabiliza 11 casos confirmados da nova cepa.
As cidades afetadas são: Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Placas, Prainha, Santarém e Terra Santa.
De acordo com o decreto, as cidades em lockdown devem adotar a regra de proibição de circulação de pessoas, exceto por motivo de força maior, restrita a apenas um membro de cada família ou unidade residencial, e somente em situações como aquisição de alimentos, medicamentos, produtos médicos ou de higiene pessoal, exames e consultas médico-hospitalares, operações de saque e depósito de numerário.
Também continuam permitidas a realização de trabalho e atividades consideradas essenciais, conforme lista disponibilizada no próprio decreto, e para acompanhamento de pessoas com problemas de saúde em consultas e exames médicos, mediante comprovação.
Permanecem em bandeiramento laranja: a Região Metropolitana de Belém, Marajó Oriental e Baixo Tocantins; Marajó ocidental; Nordeste; Xingu; Carajás; Tapajós e Araguaia. Nos municípios que estão sob esse status, continuam proibidos e fechados ao público bares, boates, casas noturnas, casas de shows e estabelecimentos afins, assim como a realização de shows e festas abertas ao público; praias, igarapés, balneários e similares, nos feriados e nas sextas-feiras, sábados, domingos e segundas-feiras.
De acordo com a Sespa, de dezembro até quarta-feira (10) já foram abertos 250 leitos para atender pacientes de Covid de toda a região oeste. O Governo do Estado também deve entregar nas próximas semanas o Hospital de Campanha de Santarém, com mais 60 leitos clínicos para o atendimento de casos da doença.
Para reduzir o número de ocupações nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), a Sespa vem fazendo a transferência de pacientes para hospitais de referência da região. Do dia 2 de fevereiro até esta quarta-feira, mais de 57 pessoas já foram realocadas.
A região oeste também recebeu 505 cilindros de oxigênio distribuídos entre os municípios de Alenquer, Almeirim, Belterra, Curuá, Faro, Itaituba, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Rurópolis, Santarém e Terra Santa. Está prevista ainda a chegada de uma usina de oxigênio em Juruti para reforçar o abastecimento da região.

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