Projeto “MANIVA Tapajós” da UFOPA, contempla sete anos de atuação na agricultura familiar da região Oeste do Pará
Tudo começou em 2014, quando os professores/pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), foram contatados pelo Grupo de Gestão Integrada (GGI) da Prefeitura de Santarém e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER-PA), informando que os produtores agrícolas de mandioca da vila de Boa Esperança, estavam enfrentando problemas na produção, levando a perdas significativas em suas lavouras e consequentemente na renda das famílias, uma vez que a cultura da mandioca é a maior fonte econômica e de alimentação da região.
Os especialistas identificaram que a doença era causada pelo fungo “Fusarium solani” e a partir de então, deu-se início aos estudos e parcerias com órgãos e empresas locais.
A presença de “Fusarium solani”, ocasiona podridão nas raízes da mandioca, gera uma redução na capacidade de produção e diminui assim, o resultado final na extração de farinha, tucupi e goma.
A pesquisadora Eliandra Sia, destaca que o problema avança na região. “Infelizmente são muitas as plantações em que há a presença do fungo e sofrem com a redução de produtividade. Por isso, a pesquisa acadêmica tem sido fundamental no desenvolvimento de estratégias para que mais produtores e comunidades sejam beneficiados com o atendimento do projeto”, disse.
Avanços
Desde sua fundação, em 2014, o projeto vem contabilizando resultados positivos em todas as etapas já concluídas. Através de parcerias com a iniciativa privada e com outras instituições de ensino e pesquisa como o Instituto Federal Pará (IFPA), foi possível a implantação de laboratórios de Micropropagação de Plantas in vitro e Genética da Interação, afim de produzir material com qualidade genética e fitossanitária, livre de doenças, alavancando assim, a produção no campo.
“Este projeto é de grande importância para a produção agrícola local, pois contribui diretamente para o fortalecimento da agricultura familiar da região Oeste do Pará”, enfatizou Carlos Ivan Aguilar Vildoso, coordenador do projeto.
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