Pará: PM acumula casos de violência em abordagem policial no estado; saiba como agir nesses casos

foto: reprodução / redes sociais.

Casos de violência policial têm sido cada vez mais expostos e denunciados às autoridades competentes. A grande parte dos casos tem ganhado força nas redes sociais, na sua maioria com emprego violência física e intimidação como fatores mais agravantes, o que pode acabar evoluindo para consequências mais sérias.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Pará está entre os cinco estados com maior número de letalidade policial. Somente nos primeiros meses deste ano, casos de agressões tem ganhado repercussão nas redes sociais. Um motorista de aplicativo foi vítima de um desses casos, o vídeo em que ele aparece sendo sendo agredido por um policial militar viralizou e causou revolta nas redes sociais, em maio deste ano. O homem ficou com ferimentos no seu rosto.
A violência contra mulheres, por parte de militares em serviço, também tem ganhado repercussão tanto na Grande Belém quanto no interior do estado. Também em maio deste ano, um vídeo que mostra um policial militar dando um soco em direção a uma jovem no município de Vitória do Xingu, na região oeste do Pará. Na última quarta-feira, 9, uma jovem foi agredida (verbal e fisicamente) por policiais militares, durante abordagem de rotina realizada no município de Marituba, região metropolitana de Belém.
Procurado pela reportagem, o Promotor de Justiça Militar, Armando Brasil ressaltou que “a pessoa que se sentir ameaçada por policiais deve procurar a corregedoria ou o órgão do Ministério Público com atribuições para investigar o fato. Se for policial militar a corregedoria do órgão ou a Promotoria Militar”, o magistrado disse ainda que esse tipo de situação pode ser evitada com o diálogo cortês entre policiais e pessoas abordadas “Os policiais tem o dever jurídico de zelar pela urbanidade e esclarecer a população que a abordagem é para sua própria segurança. E a população tem que entender que às ordens emanadas dos policiais tem que ser cumpridas” completou o promotor.

com informações romanwes