Na último terça-feira, 28, o pré-candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) disse em entrevista à Rádio Bandeirantes que sugeriu ao ex-presidente Lula a aproximação de figuras políticas, dentre elas o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Haddad justifica a sugestão por conta do que ele classifica como um erro no segundo turno de 2018, que terminou com a vitória de Jair Bolsonaro.
"Eu falei: “Presidente, vamos começar a eleição pelo segundo turno”. O que quer dizer? Se eu tivesse tido o apoio do PSDB e do PDT no segundo turno de 2018, esse desastre que está acontecendo no Brasil, com a eleição de uma pessoa completamente despreparada para governar o país, não estaria acontecendo. Eu vivi na pele o que é um segundo turno mal arrumado. O PSDB e o PDT não podiam ter feito o que fizeram sabendo quem era o Bolsonaro", contou Haddad.
Para ele, a ideia é conversar com quem não o apoiou no último pleito, porque justamente essas pessoas que defenderiam Lula agora.
"Nós temos que trabalhar quem não esteve comigo no segundo turno. Foi aí que começou o encontro com o Fernando Henrique, o encontro com Tasso Jereissati, o encontro com o Kassab, o encontro com várias… Inclusive com o Alckmin. Aí começou a surgir uma aproximação a partir de uma discussão de segundo turno", explicou o petista, que ainda criticou a ação do ex-juiz Sergio Moro.
"O Moro agora tirou a toga, né? Tirou a toga e veio para disputa. E agora ele vai ter que prestar contas do que ele fez", disparou.
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Com informações do Pleno News
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