O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta terça-feira (14) trancar a ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que fazia objeções ao inquérito sobre a live transmitida em redes sociais em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) associou, sem base científica, a vacina contra a Covid-19 à Aids. A informação é da âncora da CNN Daniela Lima.
Moraes ainda estabeleceu um prazo de 24 horas para que a PGR encaminhe a ele e à Polícia Federal a íntegra de tudo que tiver sobre o assunto, ainda que sob sigilo, e ressaltou que se o prazo não for cumprido há “pena de desobediência à ordem judicial e obstrução de Justiça”.
As objeções do procurador-geral da República, Augusto Aras, haviam sido feitas na segunda-feira (13). Ele pedia que o STF revertesse a abertura do inquérito contra o presidente e que Moraes não fosse o relator do inquérito.
No documento, Aras afirmou que não atuou com “inércia” na investigação contra Bolsonaro e pediu que a PGR tenha a prerrogativa de manter as investigações atuais.
O inquérito foi aberto após um pedido da CPI da Pandemia e decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Depois da decisão desta terça, Moraes permanece, portanto, no comando da investigação sobre a declaração sem base científica feita por Bolsonaro na live.
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com informações CNN brasil
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