Raquel Silva Travassos, acusada de matar em 21 de junho de 2021, o jovem Matteo Lima dos Santos, com quem tinha um relacionamento amoroso, vai enfrentar o Tribunal do Júri Popular pelo crime de homicídio duplamente qualificado. A decisão foi tomada no início da tarde desta segunda-feira (21) ao final da audiência de instrução e julgamento do caso.
O juiz titular da 3ª Vara Criminal, privativa do Tribunal do Júri, Gabriel Veloso de Araújo, pronunciou Raquel por entender que a acusada praticou o crime por motivo fútil e usando de meio que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima.
A acusada está presa desde o dia 27 de janeiro deste ano, por ter descumprido medidas cautelares. Por esse motivo, o juiz Gabriel Veloso negou à Raquel o direito de recorrer em liberdade.
A defesa tem prazo para recorrer da decisão de pronúncia de Raquel Travassos. Só após o trâmite processual que compreende a fase recursal, será definida a data do júri popular.
O crime
Matteo Lima dos Santos foi morto com três tiros de pitola .40 por Raquel Silva Travassos no fim da manhã do dia 21 de junho de 2021. O jovem tinha terminado mais uma vez o namoro com Raquel no dia anterior, mas ela não aceitava o fim do relacionamento.
No dia do crime, Raquel saiu da casa dos pais armada com a pistola .40 que pertence ao pai dela, um policial militar da reserva.
Raquel foi ao apartamento onde Matteo morava. Ela disparou contra o rapaz atingindo a cabeça, o maxilar e uma das mãos. Os vizinhos ouviram os tiros da pistola .40 e correram para o local. A princípio, Raquel disse que Matteo tinha se suicidado, depois teria admitido que tinha atirado nele.
A Polícia Militar foi acionada e ao chegar ao local encontrou Raquel, que foi conduzida a 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil, e depois de passar por exame de corpo de delito ela foi encaminhada ainda no dia 21 de junho à triagem feminina do Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura.
Ela ficou presa até o dia 14 de julho, quando teve a prisão convertida em domiciliar mediante o cumprimento de medidas cautelares, que foram quebradas em janeiro de 2022, quando a Justiça decretou novamente a prisão de Raquel e ela voltou ao Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura, onde aguardará o julgamento.
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