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segunda-feira, 7 de novembro de 2022

MPPA vê conduta criminosa do presidente do Prorural Ricardo Guimarães

Ricardo Guimarães presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá, instiga a população a comparecer e juntar-se a manifestação

Em vídeo, Ricardo Guimarães, instiga a população a comparecer em manifestação por não aceitar o resultado das urnas
A promotora de Justiça do Ministério Público do Pará, Jane Cleide Silva Souza, emitiu um despacho administrativo após a divulgação de um vídeo, divulgado nas redes sociais, onde Ricardo Guimarães presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá, instiga a população a comparecer e juntar-se a manifestação, tendo em vista a não aceitação dos resultados nas urnas, alegando que o presidente eleito é corrupto.
Segundo Jane Cleide, o representante do sindicato verbaliza falas às pessoas para que em “nome da família e em nome dos que lutam pelo que é bom no país” participem dos atos.
Para ela, a conduta atenta contra a ordem pública ao rejeitar o resultado final e concreto das eleições democráticas.
“Nesse sentido, a liberdade de manifestação não deve ser compreendida com o poder de alguns particulares”.
Jane Cleide encaminhou ao procurador-geral da Justiça do MPPA a notícia fato e sugeriu que seja criado um gabinete ou comissão de gerenciamento estratégico de enfrentamento de crise, com o objetivo de atuar no tratamento das manifestações antidemocráticas coletivas como as que se projetam no atual momento.
A reportagem do Correio de Carajás entrou em contato com Ricardo Guimarães e questionou se ele acredita que teve uma conduta criminosa.
O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais afirma que não. “Direito de opinião e de se manifestar é legítimo. Esse direito e essa opinião não são só meus, é de um grupo muito forte, muito grande. Acho que a lei existe pra todos, mas também existe nossos direitos”.
(Ana Mangas)

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