A Polícia Federal deflagrou hoje (8) a Operação Terceirização de Ouro, que visa apurar a prática dos crimes de peculato, direcionamento de licitações e lavagem de dinheiro. A ação é realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União e a Receita Federal do Brasil.
Trata-se da 2ª fase da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 08/06/2021, em decorrência do aprofundamento das investigações.
Em razão da existência de autoridades com prerrogativa de foro, as ordens foram emitidas pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ, que determinou o afastamento do exercício das funções públicas de 03 Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul – TCE/MS, cumulado com a proibição de acesso às dependências do TCE/MS, vedação de comunicação com pessoas investigadas e monitoramento eletrônico.
As mesmas medidas também foram aplicadas a 02 servidores e 01 ex-servidor do referido órgão.
Estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em Campo Grande/MS, Brasília/DF, São Paulo/SP, Porto Alegre/RS e Miracema/RJ. O STJ ainda autorizou o afastamento dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de pessoas físicas e jurídicas investigadas.
Participam da operação 114 policiais federais, além de servidores da Controladoria-Geral da União e Receita Federal do Brasil.
O nome da operação decorre de indícios de crimes relacionados a contratos de terceirização de mão de obra do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul – TCE/MS. O principal contrato investigado supera a quantia de R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).
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