Órgão apresentou informações de relatório em encontro com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.
Pelo menos 12 empresários e agentes públicos de Santa Catarina, entre eles um vereador, foram identificados por financiar e organizar os bloqueios ilegais em rodovias federais e estaduais durante atos antidemocráticos contra o resultado das eleições de outubro. A informação é do Ministério Público que não divulgou os nomes dos investigados.
Os dados e informações constam em relatório sigiloso do Ministério Público de Santa Catarina que foi entregue na terça-feira (8) ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.
Em entrevista à Rádio CBN nesta quarta-feira (9), o chefe do órgão, Fernando Comin, explicou como a estrutura funcionava. Segundo ele, o grupo ofereceu estrutura de alimentação, logística e banheiros químicos, que possibilitam os bloqueios ilegais.