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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Paraense e marido teriam sido presos no Líbano com quase um quilo de cocaína no estômago

Igor e Juliana continuam detidos na capital do Líbano, Beirute desde o dia 19 de dezembro de 2022. 

De acordo com as autoridades do Líbano que detiveram a paraense Juliana Nunes do Nascimento e o marido, Igor Antônio dos Santos Cabral, no Aeroporto Internacional de Beirute Rafic Hariri, enquanto tentavam entrar no país, o casal estava transportando aproximadamente 1 kg de cocaína no estômago. A informação foi divulgada pelo Jornal do Líbano, site de notícias voltado para a comunidade libanesa no Brasil.
A prisão do casal de brasileiros ocorreu enquanto eles chegavam de um voo da Qatar Airways, que saiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), com escala na cidade de Doha.
De acordo com familiares eles receberam a informação da localização do casal que até então era dado como desaparecido, pelo corpo diplomático brasileiro em Beirute, que informou que eles teriam sido presos sob investigação de tráfico de drogas internacional.
Igor e Juliana continuam detidos na capital do Líbano, Beirute desde o dia 19 de dezembro de 2022. Autoridades libanesas informaram que ambos transportavam aproximadamente meio quilo da droga dentro do estômago e com o alto risco de morte, os suspeitos foram conduzidos para que pudessem expelir o entorpecente de forma segura.
De acordo com informações da família de Igor, ele conheceu a paraense Juliana enquanto o músico tocava na boate que Juliana trabalhava, em Belém, capital do Pará. O casal estava junto há pouco mais de um ano. Ainda segundo a família de Igor, o relacionamento entre os dois não era aceito pelos familiares do músico.
De acordo com a mãe de Igor, Juliana teria entrado em contato com a sogra dias antes da viagem, afirmado que eles viajariam para São Paulo para assinar documentos de um possível dinheiro que ela teria que receber.
Ela então, teria pedido para que a sogra ficasse na casa deles para cuidar do cachorro de estimação do casal. Questionada pela sogra sobre como eles arcariam com as despesas da viagem, Juliana teria dito que o suposto advogado havia fornecido as passagens de ônibus e então, no último dia 13 de dezembro, eles viajaram de Carazinho, cidade natal de Igor.

A família de Igor afirmou ainda que antes da viagem, Juliana teria feito diversas dívidas no comércio local em nome do marido. Ela havia comprado roupas, sapatos, entre outros objetos. Nada foi pago até o momento.

De acordo com a investigação, a polícia identificou que o último acesso que Igor teve ao telefone foi em Guarulhos, no dia que eles embarcaram para o Líbano. Juliana havia acessado o telefone em Doha, através da internet gratuita disponibilizada no aeroporto.

Para os familiares do músico, a paraense Juliana seria a mentora de tudo. “Meu filho nunca viajou. Nós nem sabíamos que ele tinha passaporte. Nas horas vagas ele era músico, mas no Brasil, o meu filho tinha carteira registrada. Somos humildes. Vivemos em cidade pequena. Não viajamos. Não temos nenhuma relação com o Líbano. Eu nem sei em que lugar fica o país. A Juliana enganou o meu filho e destruiu a nossa família,” lamenta Claudete dos Santos.

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