Ministro Jader Filho |
Com seu trabalho bem avaliado frente ao Ministério, Jader Filho falou sobre as principais mudanças na política pública habitacional, das parceiras junto aos estados, municípios, Congresso e a iniciativa privada.
Tratou, ainda, de assuntos como mobilidade urbana, saneamento e ações de mitigação dos efeitos das mudanças climáticos.
Entre as novidades do MCMV, expôs a possibilidade da contratação das chamadas fazendas de energia solar, visando o fornecimento de energia limpa para alguns empreendimentos, e da utilização do FGTS para famílias que ganham até dois salários mínimos.
Acompanhe alguns pontos
Parcerias com estados e municípios
O presidente estabeleceu uma meta para os quatro anos de contratação de 2 milhões de unidades habitacionais. Então, temos feito todas as ações no sentido de alcançar esta meta. Mas não só por alcançar: temos que melhorar e democratizar as entregas. Vamos fechar parcerias com os governos estaduais e prefeituras para que eles entrem para somarmos subsídios.
O governo anterior não entregou uma única casa, por exemplo, na faixa 1, que são famílias que ganham até R$ 2.640. Nós ampliamos para esse público para quem precisamos ter um olhar especial. Para isso, fizemos duas alterações [no programa].
Primeiro, voltando a ter [recursos do] Orçamento da União. E faço um agradecimento ao Congresso, porque, se não fosse a PEC da Transição, não teria recurso para as contratações agora da faixa 1.
Estamos em diálogo com a Casa Civil para fazer o MCMV Cidades, que a gente também chama de MCMV Parcerias. Vamos fecha parcerias com os governos estaduais e prefeituras para que eles entrem com subsídios para somarmos os subsídios. Então poderemos até zerar a entrada, ou diluir as parcelas. Porque a maioria dessas pessoas mora de aluguel, e, quando se faz a conta desse financiamento, a parcela ficará menor do que o aluguel, e estará pagando por uma coisa que no futuro será dela.
Você soma os esforços e isso se multiplica: é o dinheiro de todo mundo em um sentido único, não é um puxa para um lado, e outro puxa para outro. Isso vai dar uma mobilizada no programa habitacional de forma extraordinária, e vai ajudar demais a questão do emprego. [Permite os subsídios das prefeituras e estados] dentro do segmento do FGTS.