Josionilson Baía Albarado morreu no dia 9 de fevereiro e foi enterrado no dia 10, data em que seria de festa para a família, já que ele completaria 51 anos. |
Josionilson foi enterrado no dia em que completou 51 anos, dia 10 de fevereiro. Resultado de exame que confirma morte por dengue saiu somente no dia 19.
O aumento no número de casos de dengue em todo o Brasil tem preocupado os órgãos de vigilância em saúde. Em Monte Alegre, no oeste do Pará, a viúva de uma vítima da doença falou ao g1 sobre os primeiros sintomas, o tratamento e a dor de perder o marido 3 dias após ele dar entrada no hospital do município.
Josionilson Baía Albarado morreu no dia 9 de fevereiro e foi enterrado no dia 10, data em que seria de festa para a família, já que ele completaria 51 anos.
Carlucia Ferreira, técnica de enfermagem, contou que o marido era pescador e que não tinha comorbidades. Tinha uma vida comum e dias antes de sentir os primeiros sintomas saiu para pescar com amigos, comeu churrasco e bebeu cerveja.
Tudo começou no dia 6 de fevereiro quando Josionilson relatou à esposa que estava com dores no corpo. Carlucia contou que o marido teve calafrios, convulsionou e foi levado imediatamente para o hospital do município onde ficou internado com dores musculares, instabilidade na pressão arterial e febre alta.
"Quando eu cheguei quinta-feira de noite lá, ele disse: 'amor, eu não tô legal'. Eu perguntei: o que foi que aconteceu? Ele me disse: 'Eles passaram aqui me servindo uma abacatada e eu tomei. Dessa hora que eu tomei essa abacatada, eu senti que tava inchando, parece que eu comi um montão de coisa'. Eu fui lá, conversei com a enfermeira que tava de plantão, aí mandaram fazer a medicação nele, né? Aí tomava a medicação e ele melhorava", contou Carlucia.
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