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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Carro apreendido em galpão recheado de droga está no nome de servidor do MPF preso por crimes contra o sistema financeiro


Polícia Civil investiga se há alguma ligação do servidor com o crime de tráfico de drogas ou associação para o tráfico.
O servidor do Ministério Público Federal (MPF) preso na manhã de terça-feira (20) em operação deflagrada pela Polícia Federal de Santarém, no oeste do Pará, por suspeita de crimes contra o sistema financeiro também é alvo de investigação da Polícia Civil, mas por outro motivo: o carro apreendido em operação da PC em um galpão que estava recheado com 500kg de drogas no bairro Residencial Salvação, está registrado no nome de Salatiel Farias Araújo.
A operação da Polícia Civil aconteceu na manhã do dia 3 de agosto deste ano, após denúncias anônimas dando conta de uma movimentação atípica em um galpão que durante o dia funcionava como depósito de material de construção.
No local, a polícia localizou um porão onde havia dezenas de tabletes de drogas, além de um cilindro que também estava cheio de material entorpecente. O material foi apreendido, assim como uma caminhonete que estava estacionada dentro do depósito.
Na operação foi preso Silvano Assis da Silva, 42 anos. Ele é proprietário do depósito que de acordo com a Polícia Civil, era utilizado como fachada para ações criminosas relacionadas ao tráfico de drogas. Também foi presa a esposa de Silvano, Leide Diana Silva, 39 anos, que estava no local quando a droga e a caminhonete foram apreendidas.
Após a apreensão, a Polícia Civil verificou que a caminhonete não estava registrada no nome de Silvano, e sim de Salatiel Farias Araújo, que passou a ser investigado.
"O nome dele (Salatiel) apareceu após a apreensão do carro. Estamos agora chegando as informações, a contabilidade do Silvano pra ver se bate com a dele. Embora o carro não estivesse com droga, ele estava na posse do Silvano, o traficante que foi preso por nós. E a partir dessa apreensão, o servidor passou a ser investigado em uma possível conexão com o tráfico de drogas através do Silvano", explicou o delegado Jamil Casseb, superintendente regional da Polícia Civil do Baixo Amazonas.
O g1 fez contato com a defesa de Salatiel Farias e aguarda posicionamento.

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