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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Com previsão de seca mais severa em 2024, Defesa Civil de Santarém alinha estratégias para amenizar impactos

 

Os níveis dos rios Amazonas e Tapajós estão cerca de um metro e quatro centímetros abaixo dos registrados no ano passado. O cenário deste ano indica uma seca ainda mais grave.Em resposta à situação crítica em relação ao baixo nível dos rios Tapajós e Amazonas, a Defesa Civil de Santarém, no oeste do Pará, já iniciou uma série de reuniões envolvendo secretarias municipais de Meio Ambiente, Saúde, Educação e Agricultura, além da Procuradoria Jurídica do município. O objetivo é alinhar estratégias e avaliar as ações realizadas no ano anterior, buscando formas de amenizar os impactos da seca nas comunidades mais afetadas.No ano passado, 8.319 famílias foram diretamente atingidas pela seca. Este ano, a expectativa é que esse número aumente, passando de 8.500 famílias, com novas comunidades entrando na lista das mais afetadas.Segundo o coordenador da Defesa Civil, Darlison Maia, a perfuração de poços artesianos em escolas de algumas comunidades, realizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), e o envio de insumos e apoio para as comunidades mais isoladas pela Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca (Semap) estão entre as medidas já adotadas.No entanto, além da questão da água potável, a preocupação se estende à segurança alimentar e às queimadas, que agravaram problemas de saúde no ano passado, especialmente entre idosos e crianças.Os níveis dos rios Amazonas e Tapajós estão cerca de um metro e quatro centímetros abaixo dos registrados no ano passado, quando houve uma estiagem severa. O cenário deste ano indica uma seca ainda mais grave.
No ano passado, a situação de emergência foi decretada em outubro, mas, devido à antecipação da baixa dos níveis dos rios, Darlison Maia prevê que este ano o decreto será necessário já em setembro.Estamos um metro e quatro centímetros abaixo do nível do ano passado, que já foi grande, e a gente fica preocupado", afirmou Darlison Maia.
Ele explicou ainda que a equipe da Defesa Civil monitora diariamente os níveis dos rios e as chuvas, não só na região, mas também no Amazonas e Alto Tapajós, áreas que influenciam diretamente o volume de água que chega a Santarém.

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