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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Roubo, abandono em ilha deserta, desvio de rota: veja cronologia do ataque de piratas a barco com mais de 20 passageiros no PA


Lancha transportava passageiros de Gurupá para Porto de Moz, mas foi alvo de piratas. Passageiros ficaram esperando resgate por 19 horas. Polícia investiga o caso.Quatro dias após o assalto e sequestro a uma lancha por piratas, no Pará, ninguém foi preso. A investigação é realizada de forma conjunta pelas polícias civis do Pará e também do Amapá, que tentam localizar três suspeitos.A embarcação Expresso Fonseca saiu de Gurupá, no arquipélago do Marajó, com destino a Porto de Moz, no oeste paraense, na última segunda-feira (19). No total, 23 pessoas estavam a bordo, incluindo a tripulação. A lancha foi encontrada na terça-feira (20), na comunidade do Anauerapucu, em Santana (AP), distante a 417 quilômetros do local de partida.Os assaltantes fingiram ser passageiros e, depois de anunciar o assalto, abandonaram as vítimas em uma ilha, onde ficaram sem água potável e sem comida. Elas foram resgatadas por um ribeirinho depois de 19 horas.A viagem entre Gurupá e Porto de Moz dura cerca de duas horas, na lancha rápida. Ao longo do trajeto, a embarcação faz paradas - como se fossem conexões ou escalas - em comunidades ribeirinhas, onde alguns passageiros desembarcam e outros embarcam.A última parada “oficial” que a Expresso Fonseca fez foi na Vila de Tapará, onde um médico embarcou. Após a lancha sair, os suspeitos anunciaram o assalto e ordenaram que os passageiros ficassem de cabeça baixa e não olhassem para eles.Os assaltantes utilizaram armas de fogo e facões para intimidar as vítimas. Duas passageiras contaram ao g1 que os suspeitos agrediram, com coronhadas, o cobrador e o piloto da lancha.Os suspeitos seguiram para a Vila Turica, onde abasteceram e seguiram viagem no sentido de volta à Gurupá. Ao perceberem que lancha estava pesada e, portanto, consumindo mais combustível, decidiram abandonar as vítimas na ilha deserta e seguiram com a embarcação.As vítimas foram resgatadas por um ribeirinho, que estava ajudando nas buscas para localizar os passageiros. Ele passava pela praia em uma pequena embarcação e ouviu o pedido de socorro.A viagem entre Gurupá e Porto de Moz dura cerca de duas horas, na lancha rápida. Ao longo do trajeto, a embarcação faz paradas - como se fossem conexões ou escalas - em comunidades ribeirinhas, onde alguns passageiros desembarcam e outros embarcam.A última parada “oficial” que a Expresso Fonseca fez foi na Vila de Tapará, onde um médico embarcou. Após a lancha sair, os suspeitos anunciaram o assalto e ordenaram que os passageiros ficassem de cabeça baixa e não olhassem para eles.
Os assaltantes utilizaram armas de fogo e facões para intimidar as vítimas. Duas passageiras contaram ao g1 que os suspeitos agrediram, com coronhadas, o cobrador e o piloto da lancha.Os suspeitos seguiram para a Vila Turica, onde abasteceram e seguiram viagem no sentido de volta à Gurupá. Ao perceberem que lancha estava pesada e, portanto, consumindo mais combustível, decidiram abandonar as vítimas na ilha deserta e seguiram com a embarcação.
As vítimas foram resgatadas por um ribeirinho, que estava ajudando nas buscas para localizar os passageiros. Ele passava pela praia em uma pequena embarcação e ouviu o pedido de
socorro.Cronologia da viagem e sequestro da lancha:
📅 19 de agosto:
Saída do barco: rio Amazonas, às 10h, partindo de Gurupá
Parada na Vila Tapará para embarque e desembarque: rio Amazonas, por volta de 11h30. O lugar fica distante 30 minutos de Porto de Moz (destino final)
Assalto e sequestro da lancha: logo após a saída da Vila Tapará
Passageiros abandonados: por volta das 13h50 de segunda-feira, no rio Amazonas, em praia na Ilha Grande de Gurupá
📅 20 de agosto:
Passageiros resgatados por ribeirinho: por volta de 9h, no rio Amazonas, em praia na Ilha Grande de Gurupá
Lancha encontrada: às 13h30 de terça-feira (20), na entrada do Rio Vila Nova, próximo à comunidade Anauerapucu (Santana-AP)




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