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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Itaituba enfrenta queda na geração de empregos devido à seca e vazante crítica do rio Tapajós

 

O impacto da seca reflete diretamente na produção industrial e nas atividades da construção civil, que registraram os piores saldos nos últimos meses

​​​​​Itaituba, no sudoeste do Pará, registrou saldo negativo na geração de empregos formais em agosto, conforme dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O município fechou o mês com um saldo de menos 44 postos de trabalho, resultado de 674 admissões e 718 desligamentos. Esse é o terceiro mês consecutivo em que Itaituba apresenta queda na criação de empregos com carteira assinada.
A estiagem que afeta a região de Itaituba foi apontada como uma das principais causas para a queda na geração de empregos, especialmente em setores que dependem das condições climáticas para funcionar de forma eficiente. O impacto da seca reflete diretamente na produção industrial e nas atividades da construção civil, que registraram os piores saldos nos últimos meses.
O setor industrial foi o mais impactado, com 89 contratações e 172 demissões, resultando em um saldo negativo de menos 83 vagas. O comércio também apresentou retração, com 193 admissões e 201 desligamentos, e um saldo de menos 8 vagas. A construção civil seguiu a mesma tendência, registrando 126 contratações e 133 desligamentos, somando menos 7 vagas.Em contrapartida, o setor agropecuário apresentou leve crescimento, com 26 contratações e 14 demissões, encerrando o mês com um saldo positivo de 12 postos de trabalho. O setor de serviços se destacou como o mais promissor, com 240 admissões e 198 demissões, gerando um saldo positivo de 42 vagas.Itaituba já havia fechado no vermelho em julho, com menos 40 vagas, e em junho, com menos 68 vagas. Em comparação com o mesmo período de 2023, a situação é preocupante, uma vez que o município apresentou um saldo positivo de 83 novas vagas naquela época.A atual crise no mercado de trabalho da cidade exige medidas rápidas e estratégicas para reverter a tendência de queda, com foco na diversificação das atividades econômicas e no fortalecimento de setores menos dependentes de fatores climáticos.

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