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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Justiça mantém prisão de tripulantes presos em outubro com mais de 80 KG de drogas em Santarém

Ivan Auro Bastos de Oliveira e Walter Gonçalves Maciel Filho pediram a revogação da prisão preventiva, mas tiveram o pedido negado e permanecem presos.

Os três foram presos e a Droga foi levado para a Seccional de Polícia Civil

O caso aconteceu no Porto do D.E.R em Santarém, no oeste do Pará.
De acordo com o relatório do sistema do Tribunal de Justiça do Pará, Leonardo Gessi Boture pediu a conversão da prisão preventiva em domiciliar para concluir o último ano do Curso de Direito.
O Juiz Titular da 2ª Vara Criminal, Rômulo Nogueira de Brito, acolheu o pedido de Leonardo após verificar que o mesmo colaborou voluntariamente com o inquérito policial e com o processo, além de possuir residência fixa, atividade profissional licita e ser réu primário, o que o enquadra nos requisitos para ter o pedido deferido.
A prisão
Os três homens foram presos pela Polícia Militar (PM), em Santarém, oeste do Pará, suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas.
Os suspeitos Ivan e Walter trabalhavam como tripulantes de uma embarcação que faz a linha entre Manaus (AM) e o município paraense, e utilizavam suas funções para transportar substâncias ilícitas sem levantar suspeitas.
Leonardo, que atua como motorista de transporte por aplicativo, teria sido aliciado para fazer o transporte terrestre do material entorpecente.
Durante a ação, foram apreendidos 74 tabletes de drogas, com características de pasta base de crack. 
Os 74 Tabletes de Drogas Apreendidos 
A operação foi desencadeada após investigações da inteligência da Polícia Militar, que vinha monitorando as atividades da embarcação e de seus tripulantes desde o mês passado. 
A droga apreendida totalizou mais de 80 KG.
Já Ivan Auro Bastos e Walter Gonçalves Maciel Filho tiveram os pedidos indeferidos. Isso porque ficou comprovado que os dois tinham um envolvimento maior no esquema de tráfico de drogas interestadual.
De acordo com o relatório, Ivan Auro Bastos se aproveitava da condição de tripulante de uma embarcação que faz linha entre os estados do Pará e Amazonas para facilitar o transporte do material entorpecente entre os dois estados.
Já Walter alegou à justiça que é réu primário e que é o responsável pelo sustento dos filhos menores. Mas para a justiça, não ficou comprovado que ele era o principal responsável pelos filhos.
Além disso, Walter já foi preso por violência doméstica e em 2022 foi flagrado com substancias ilícitas, inclusive droga sintética. 
Na ocasião ele foi condenado a 5 anos de reclusão e respondia ao processo em liberdade.



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