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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Pará apreende mais de 12 toneladas de drogas em 2024

As ações de segurança desenvolvidas pelo governo estadual

12 Toneladas de intorpecentes pelas forças de segurança no ano de 2024

Um conjunto de ações estratégicas voltadas ao combate do tráfico de drogas no Pará resultou em mais de 12 toneladas de entorpecentes apreendidos pelas forças de segurança no ano de 2024. Os dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), apontam um aumento de 41,37% no número de apreensões, em relação ao ano de 2023 (9 toneladas), considerando os 11 meses deste ano. 
Ualame Machado 
O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, destaca o trabalho que vem sendo realizado, para coibir e inibir o tráfico de drogas. “O Pará vem conseguindo, a cada ano, superar o número de apreensões de drogas, e, este ano, já atingimos o quantitativo de 12 toneladas de entorpecentes, superando o número de apreensões do ano passado”. “Em cinco anos de trabalho, conseguimos realizar a apreensão de mais de 50 toneladas de drogas, isso nos mostra que as estratégias de segurança adotadas, desde o início, pelo Sistema de Segurança do Pará, estão no caminho certo, somado aos investimentos na segurança, a exemplo das instalações das Bases Fluviais de Breves e Óbidos, que vêm garantindo apreensões também pelas rotas fluviais, assim como o trabalho das agências de inteligências e das investigações efetivas que nos possibilitam combater o tráfico de drogas na nossa região”, ressaltou o titular da Segup.

Dados sobre as apreensões de entorpecentes :
Em 2024, o estado apreendeu o total de 12.945,434 kg de entorpecentes. Desses, 2.811,082 kg do tipo cocaína e 10.134,352 kg do tipo maconha. Em 2023, o estado aprendeu o total de 9.156,584 kg de drogas, sendo 2.361, 350 kg de cocaína e 5.895,234 kg de maconha. Após a avaliação das cargas, é possível afirmar que os números representam um prejuízo total de R$157.565.147,00 para o crime organizado. 
Agências de inteligência da PC e PM .
De acordo com a Segup, os principais pontos de passagem de drogas no Pará são previamente mapeados e analisados por meio das agências de inteligência, tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar. “Esses pontos são previamente mapeados pela nossa inteligência, e, por meio das forças de segurança, conseguimos realizar as grandes apreensões. Quando a droga consegue passar sem ser percebida, monitoramos durante seu trajeto, no estreito de Breves, onde a Base Antônio Lemos, conseguiu identificar e apreender, esse ano, mais de 1.300 kg de drogas, assim como a Base Candiru, em Óbidos que também já vem realizando apreensões, especialmente, por esse ser um dos principais corredores vindos do Rio Amazonas. Desta forma estamos sempre bem posicionados e trabalhando em estratégias constantes para combater o tráfico no Pará”, assinala Ualame Machado.
Enfrentamento ao crime em parceria com outros estados
As ações de segurança desenvolvidas pelo governo estadual também empreenderam esforços na prisão de mais de 1.200 pessoas suspeitas de integrarem organizações criminosas, por meio de 60 operações integradas e desencadeadas pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). Algumas, ocorrem com apoio das forças de segurança de estados como Santa Catarina, Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Maranhão.
O Governo do Pará criou, em 2020, a Delegacia de Repressão a Facção Criminosa, para combater a atuação de facções criminosas. Em 2024, até novembro, foram desencadeadas 20 operações que resultaram em 151 pessoas presas, suspeitas de integrarem essas organizações, por meio da Delegacia especializada. 
As prisões ocorreram por crimes relacionados à extorsão, ameaça, roubos, tráfico de drogas e homicídios.Para o delegado Breno Ruffeil, titular da Delegacia de Repressão a Facções Criminosas, a criação de uma unidade especializada aprimora os serviços policiais. “Podemos dar dedicação total às investigações policiais que tiveram e têm por objetivo identificar e qualificar criminalmente os envolvidos”.
“Desde a criação da unidade, vem sendo possível produzir inquéritos policiais robustos. Eles são necessários para conseguirmos cautelares, subsidiar denúncias e fundamentar condenações. 
As prisões efetuadas, são fruto desse trabalho e dedicação das equipes que atuam na unidade. Conseguimos também, realizar operações policiais em diversas regiões do estado, bem como em diversos estados da federação, não medindo esforços para reprimirmos e sufocarmos a criminalidade organizada”, ressaltou o delegado, Breno Ruffeil.“A Polícia Civil reforça seu compromisso no combate às facções criminosas, com a implementação, em setembro deste ano, da Política de Enfrentamento às Facções Criminosas (PEFC). Essa política vem sendo essencial para o monitoramento e avaliação da execução de ações táticas em nossas unidades policiais voltadas ao combate do crime organizado. Tudo isso tem sido feito com o intuito de garantir o sucesso das operações e manter o alinhamento com os objetivos da PEFC, fortalecendo ainda mais nossa capacidade de atuação contra o crime organizado e assegurando mais proteção à população”, enfatiza o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.

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