" Em Rurópolis, a Câmara Municipal julgou e rejeitou por 7 X 1 as contas o ex-prefeito Zé Paulo, primo do prefeito Aparecido Silva. O fato curioso nesta história e que chama a atenção é que Zé Paulo foi quem lançou o atual gestor na politica, agora ajudou a rejeitar as contas do ex-prefeito"
Por: Carlos Cruz
Na segunda-feira, dia 28 de setembro, a Câmara Municipal de Rurópolis julgou a prestação de contas do ex-prefeito José Paulo Genuíno, relativas ao ano de 2000. O placar foi de 7x1 contra o ex-Prefeito. Votaram pela rejeição das contas, os vereadores Antonio Variani (Mandioca), Sérgio Ribeiro, Joselino Padilha (Taká), Nivandro Prudente, Jonas Lourenço, Francisca Schommer e Solange Beatriz. O vereador David não compareceu na reunião.
Reunião da Câmara - A vereadora Solange apresentou a defesa do relatório da 2ª comissão. Esse relatório, além de seguir o Parecer Prévio do Tribunal de Contas dos Municípios (Resolução 7642) que recomendava a rejeição das contas exercício de 2000 por estarem irregulares, de responsabilidade do senhor José Paulo Genuíno. O Tribunal também mandou o ex-Prefeito devolver o valor de R$ 169.221.04, acrescido de juros e correção monetária desde janeiro de 2001. A Vereadora também destacou o trabalho da comissão que encontrou diversas irregularidades insanáveis e que chamaram a atenção de todos os vereadores e do grande público presente na Câmara Municipal, entre essas irregularidades, citamos:
1- Nota fiscal no valor de R$ 101.585,68, da Construtora F&R Serviços e Comércio LTDA, da cidade de Belém, para a construção do prédio da Prefeitura. Acontece, que nunca foi construído o prédio e essa empresa também nunca esteve em Rurópolis;
2- Nota Fiscal da empresa Baratão Material de Construção, com sede na cidade de Belém, que vendeu 5.300 sacas de cimento, mas não existe nenhuma nota que comprove o frete do transporte dessa quantia de Belém para Rurópolis. E também para que foi utilizada essa imensa quantidade de cimento;
3- Esta mesma empresa (Baratão) também em Belém, vendeu 1.411 kg de pregos, em sua grande maioria o prego 9/11, considerando que este tipo de prego é muito pequeno e que 01 kg contém quase 600 pregos, era para dar um total de aproximadamente 800 mil pregos, o que leva a comissão a ter certeza que a NF era somente para cobrir desvio de recurso;
4- Chamou também atenção a compra de 1000 kg de melancia, da empresa M.S.FRANÇA (Zequinha) para a merenda escolar. Acontece que nunca foi servido melancia no cardápio da merenda escolar e a compra foi realizada no final de novembro de 2000, quando os alunos já estavam de férias;
5-A empresa Construmar Ltda., também de Belém, emitiu uma Nota Fiscal para ampliação da Delegacia. Acontece que a Delegacia nunca foi ampliada pela Prefeitura de Rurópolis;
6- A mesma empresa (Construmar) também construiu uma ponte e recuperou a vicinal 33/35. Também tudo fictício, já que esta empresa nunca esteve em nosso Município;
7- Outra Nota Fiscal estranha é a da empresa Pinheiros Mineração Comércio e Pecuária, da cidade de Itaituba, que foi contratada para recuperar estrada vicinal sendo a primeira parcela no valor de R$ 72.000,00 em agosto de 2000 (NF 03) e outra de R$ 71.000,00 em dezembro de 2000 (NF 04), além da estranha adequação da empresa cuja razão social indica ser empresa exploradora de atividade de mineração e pecuária. Tratam-se das duas únicas notas fiscais emitidas por tal empresa, no período de agosto a dezembro de 2000, ou seja, a obra revela-se uma ficção contábil, o que demonstra que as citadas notas foram feitas somente para cobrir desvios de recursos públicos.
Na segunda-feira, dia 28 de setembro, a Câmara Municipal de Rurópolis julgou a prestação de contas do ex-prefeito José Paulo Genuíno, relativas ao ano de 2000. O placar foi de 7x1 contra o ex-Prefeito. Votaram pela rejeição das contas, os vereadores Antonio Variani (Mandioca), Sérgio Ribeiro, Joselino Padilha (Taká), Nivandro Prudente, Jonas Lourenço, Francisca Schommer e Solange Beatriz. O vereador David não compareceu na reunião.
Reunião da Câmara - A vereadora Solange apresentou a defesa do relatório da 2ª comissão. Esse relatório, além de seguir o Parecer Prévio do Tribunal de Contas dos Municípios (Resolução 7642) que recomendava a rejeição das contas exercício de 2000 por estarem irregulares, de responsabilidade do senhor José Paulo Genuíno. O Tribunal também mandou o ex-Prefeito devolver o valor de R$ 169.221.04, acrescido de juros e correção monetária desde janeiro de 2001. A Vereadora também destacou o trabalho da comissão que encontrou diversas irregularidades insanáveis e que chamaram a atenção de todos os vereadores e do grande público presente na Câmara Municipal, entre essas irregularidades, citamos:
1- Nota fiscal no valor de R$ 101.585,68, da Construtora F&R Serviços e Comércio LTDA, da cidade de Belém, para a construção do prédio da Prefeitura. Acontece, que nunca foi construído o prédio e essa empresa também nunca esteve em Rurópolis;
2- Nota Fiscal da empresa Baratão Material de Construção, com sede na cidade de Belém, que vendeu 5.300 sacas de cimento, mas não existe nenhuma nota que comprove o frete do transporte dessa quantia de Belém para Rurópolis. E também para que foi utilizada essa imensa quantidade de cimento;
3- Esta mesma empresa (Baratão) também em Belém, vendeu 1.411 kg de pregos, em sua grande maioria o prego 9/11, considerando que este tipo de prego é muito pequeno e que 01 kg contém quase 600 pregos, era para dar um total de aproximadamente 800 mil pregos, o que leva a comissão a ter certeza que a NF era somente para cobrir desvio de recurso;
4- Chamou também atenção a compra de 1000 kg de melancia, da empresa M.S.FRANÇA (Zequinha) para a merenda escolar. Acontece que nunca foi servido melancia no cardápio da merenda escolar e a compra foi realizada no final de novembro de 2000, quando os alunos já estavam de férias;
5-A empresa Construmar Ltda., também de Belém, emitiu uma Nota Fiscal para ampliação da Delegacia. Acontece que a Delegacia nunca foi ampliada pela Prefeitura de Rurópolis;
6- A mesma empresa (Construmar) também construiu uma ponte e recuperou a vicinal 33/35. Também tudo fictício, já que esta empresa nunca esteve em nosso Município;
7- Outra Nota Fiscal estranha é a da empresa Pinheiros Mineração Comércio e Pecuária, da cidade de Itaituba, que foi contratada para recuperar estrada vicinal sendo a primeira parcela no valor de R$ 72.000,00 em agosto de 2000 (NF 03) e outra de R$ 71.000,00 em dezembro de 2000 (NF 04), além da estranha adequação da empresa cuja razão social indica ser empresa exploradora de atividade de mineração e pecuária. Tratam-se das duas únicas notas fiscais emitidas por tal empresa, no período de agosto a dezembro de 2000, ou seja, a obra revela-se uma ficção contábil, o que demonstra que as citadas notas foram feitas somente para cobrir desvios de recursos públicos.
Olá, gostaria de ver publicado em todos os tipos de mídia, a preocupação exaberbada do prefeito de Rurópolis com a rodovia 163, pois sabemos que a opinião dele não altera em nada as ordens recebidas pelo 8º BEC para destinação das verbas federais, pois o mesmo esquece das ruas de Rurópolis, que quando chove fica quase impossível transitar pelas ruas de todos os bairros da cidade e também do centro que ficam transbordando durante as chuvas.
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