Para alguns analistas em violência, ela não desaparecerá, mas poderá diminuir no dia em que for tirados das ruas esse pessoal que só pode andar com Lúcifer, ou melhor, o demônio.
Uma cidade considerada de médio porte e com uma população
estimada em mais de duzentos e cinquenta mil habitantes- (IBGE)- distribuídos
por bairros que mais parecem favelas e basicamente formadas por pessoas de
diversas regiões do país, apresenta atualmente contingente de delinqüentes de
todo tipo e espécie.
Talvez o mais perigoso deles seja o Santaremzinho, onde o
índice de criminalidade é assustador. Vindo em direção ao centro pode-se anotar
os bairros do Maracanã, Elcione Barbalho, Mapiri, Liberdade, Aeroporto Velho,
Maracanã, Grande Prainha (onde se encontram a Área Verde, Jutaí, Livramento e
mais outros que o formam), e ainda Mararu, Maicá, Diamantino, sem contar os
outros menores em toda a extensão geográfica da cidade.
Santarém é uma cidade que precisa ser governada com
seriedade. Se isso não acontecer poderemos ter entre nós tudo aquilo que não
presta e nem interessa ao município e á sua sede. Ter bairros problemáticos não
é privilégio nosso. Outros municípios parecem estar em situação mais precária
do que a existente em nossa cidade.
Basta mirar em um vizinho nosso, o município de Alenquer onde os problemas são
ainda piores. Também a onda de violência não é “privilégio” só nosso. Ela
existe em qualquer cidade do Baixo Amazonas. Também não se pode conviver
diariamente com tal situação. Terçados, facas, espingardas, revólver, pistolas,
e outras armas formam o arsenal dos bandidos. Como a população é proibida por
lei de se armar, o que se vê é o aumento da violência. E isso não se pode
tolerar. Ou toma-se uma posição de real combate á criminalidade, ou muito em
breve isso aqui vai se transformar em uma terra sem lei e sem autoridade. E o
que causa espanto é o fato da violência ser promovida por jovens com idade
variando entre 14,15,16, 17 anos atingindo velhos conhecidos da Polícia Civil,
que prende mas a justiça os coloca em liberdade.
A praia existente no bairro é o ponto de encontro dessa
gentalha que não estuda e nem trabalha. Tal indicativo força os jovens
desocupados a sair em busca de dinheiro para comprar bebida alcoólica, maconha,
cocaína e outros tipos de drogas que contribuem para 'engordar' o número de
delinqüentes que vivem em tais bairros.
O ponto de encontro dos jovens fica no cruzamento da avenida
Fernando Guilhon com a rua do Maracanã de onde em grupos formados cada um de
mais de dez (10) jovens rumam em direção aquele logradouro público. Embora a
presença das polícias militar e civil lá se faça presente, eles só começam os
ataques quando a tarde chega a seu final. E é nesse momento que são realizados
furtos á mão armada. Eles se apossam de tudo. Relógios, celulares (em
especial), rádios portáteis, dinheiro, documentos e outros bens materiais. A
ação das duas forças policiais apesar de ser deflagrada, nem sempre os chefões
são detidos ou presos. Quando alguém é preso ou detido, o procedimento de
comprovação do fato tem que ser feito na DP, quando todos são ouvidos em
inquérito policial (o famoso BO – boletim de ocorrência), que muitas das vezes
só é feito por uma questão de orgulho (?) dos policiais civis ou militares.
Não satisfeitos em atacar pessoas incautas e seus familiares
em praias, os bandidos agora já voltaram seus olhos para os balneários
existentes em Santarém. Alter-do-Chão é um desses locais. Semanalmente
registros de assaltos á mão armada são feitos na DP da Travesso Silvino Pinto.
Até mesmo no igarapé Sonrisal já foram praticados assaltos violentos. Para
alguns analistas em violência, ela não desaparecerá, mas poderá diminuir no dia
em que for tirados das ruas esse pessoal que só pode andar com Lúcifer, ou
melhor, o demônio.
Achei otimo, alguém tem que ter coragem de falar.
ResponderExcluirValeu