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domingo, 24 de março de 2013

Violência toma conta da cidade de Santarém


Para alguns analistas em violência, ela não desaparecerá, mas poderá diminuir no dia em que for tirados das ruas esse pessoal que só pode andar com Lúcifer, ou melhor, o demônio.  

Uma cidade considerada de médio porte e com uma população estimada em mais de duzentos e cinquenta mil habitantes- (IBGE)- distribuídos por bairros que mais parecem favelas e basicamente formadas por pessoas de diversas regiões do país, apresenta atualmente contingente de delinqüentes de todo tipo e espécie.
Talvez o mais perigoso deles seja o Santaremzinho, onde o índice de criminalidade é assustador. Vindo em direção ao centro pode-se anotar os bairros do Maracanã, Elcione Barbalho, Mapiri, Liberdade, Aeroporto Velho, Maracanã, Grande Prainha (onde se encontram a Área Verde, Jutaí, Livramento e mais outros que o formam), e ainda Mararu, Maicá, Diamantino, sem contar os outros menores em toda a extensão geográfica da cidade.
Santarém é uma cidade que precisa ser governada com seriedade. Se isso não acontecer poderemos ter entre nós tudo aquilo que não presta e nem interessa ao município e á sua sede. Ter bairros problemáticos não é privilégio nosso. Outros municípios parecem estar em situação mais precária do  que a existente em nossa cidade. Basta mirar em um vizinho nosso, o município de Alenquer onde os problemas são ainda piores. Também a onda de violência não é “privilégio” só nosso. Ela existe em qualquer cidade do Baixo Amazonas. Também não se pode conviver diariamente com tal situação. Terçados, facas, espingardas, revólver, pistolas, e outras armas formam o arsenal dos bandidos. Como a população é proibida por lei de se armar, o que se vê é o aumento da violência. E isso não se pode tolerar. Ou toma-se uma posição de real combate á criminalidade, ou muito em breve isso aqui vai se transformar em uma terra sem lei e sem autoridade. E o que causa espanto é o fato da violência ser promovida por jovens com idade variando entre 14,15,16, 17 anos atingindo velhos conhecidos da Polícia Civil, que prende mas a justiça os coloca em liberdade.
A praia existente no bairro é o ponto de encontro dessa gentalha que não estuda e nem trabalha. Tal indicativo força os jovens desocupados a sair em busca de dinheiro para comprar bebida alcoólica, maconha, cocaína e outros tipos de drogas que contribuem para 'engordar' o número de delinqüentes que vivem em tais bairros.

O ponto de encontro dos jovens fica no cruzamento da avenida Fernando Guilhon com a rua do Maracanã de onde em grupos formados cada um de mais de dez (10) jovens rumam em direção aquele logradouro público. Embora a presença das polícias militar e civil lá se faça presente, eles só começam os ataques quando a tarde chega a seu final. E é nesse momento que são realizados furtos á mão armada. Eles se apossam de tudo. Relógios, celulares (em especial), rádios portáteis, dinheiro, documentos e outros bens materiais. A ação das duas forças policiais apesar de ser deflagrada, nem sempre os chefões são detidos ou presos. Quando alguém é preso ou detido, o procedimento de comprovação do fato tem que ser feito na DP, quando todos são ouvidos em inquérito policial (o famoso BO – boletim de ocorrência), que muitas das vezes só é feito por uma questão de orgulho (?) dos policiais civis ou militares.
Não satisfeitos em atacar pessoas incautas e seus familiares em praias, os bandidos agora já voltaram seus olhos para os balneários existentes em Santarém. Alter-do-Chão é um desses locais. Semanalmente registros de assaltos á mão armada são feitos na DP da Travesso Silvino Pinto. Até mesmo no igarapé Sonrisal já foram praticados assaltos violentos. Para alguns analistas em violência, ela não desaparecerá, mas poderá diminuir no dia em que for tirados das ruas esse pessoal que só pode andar com Lúcifer, ou melhor, o demônio.  

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