Os 73.531 torcedores que foram ao Maracanã neste domingo de decisão da Copa das Confederações tiveram certamente uma de suas maiores vivências no futebol.
Assistiram de pertinho ao banho de bola que a seleção brasileira deu na Espanha, campeã do mundo, bi da Europa e até então invicta por três anos, ou 29 jogos, em competições oficiais (a última derrota tinha sido em junho de 2010 para a Suíça, na estreia na Copa do Mundo da África do Sul). Marcando por pressão e jogando em alta velocidade, o Brasil sufocou o adversário e foi melhor o tempo todo. Fred marcou duas vezes, no início de cada etapa, e tornou-se artilheiro do torneio, ao lado do espanhol Fernando Torres, com cinco gols. Neymar também fez o dele e, mais uma vez, com rara beleza.
O espanhol Sergio Ramos ainda perdeu pênalti, quando já estava 3 a 0. O Brasil ganhou pela quarta vez a competição (as outras foram em 1997, 2005 e 2009).
O domingo foi de brilhos individuais, mas também de força coletiva. Compacta, a seleção brasileira não dava espaços e trocava passes com eficiência. Apareceram não só Neymar e Fred, mas também o futebol de Hulk, o contestado Hulk. Ele fez certamente sua melhor exibição com a camisa da seleção. Substituído por Jadson, aos 27 do segundo tempo, teve seu nome gritado em uníssono pela torcida.
O domingo foi ainda de David Luiz. Quando a partida estava 1 a 0, o zagueiro salvou quase em cima da linha, de carrinho, o que seria o gol de empate da Espanha, em chute de Pedro. Até Oscar, que vinha tímido na competição, deu o ar de sua graça, com deslocamentos e passes precisos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do Blog do Xarope e deixe seus comentários, críticas e sugestões.