“O morto, pelo prenome de Manoel não tem parentes em Igarapé-Miri e estava recentemente
morando no rio Meruú e a versão apresentada é apenas da companheira do
assassino”, informou o aspirante Evair.
Localizado na região do Baixo Tocantins, o município de Igarapé-Miri,
com pouco mais de 60 mil habitantes, continua frequentando as páginas
policiais como o município com uma das maiores taxas de homicídios este
ano, superando até então outros municípios que lideravam esta triste
estatística.
À noite deste domingo (9) foi sangrenta, desta feita no rio Meruú,
com dois bárbaros homicídios que mancharam de sangue pequenas
comunidades até então pacatas e que experimentam o crescimento da
violência com vidas ceifadas.
O primeiro crime teve como palco um humilde barraco às margens do rio
Meruú e tirou a vida de um homem identificado apenas por Manoel, que
teve a cabeça decepada a golpes de facão, os olhos furados e o corpo
enterrado em cova rasa.
A Polícia Militar foi avisada do crime. O aspirante Evair, do
destacamento de Igarapé-Miri, se deslocou para o local encontrando o
corpo de um homem sem a cabeça enterrado no meio da mata e em seguida a
cabeça foi localizada a mais de dois quilômetros do local.
O autor da barbárie foi identificado como Natal Silva da Silva, de 22 anos, que está na condição de foragido.
Segundo o aspirante Evair, as informações sobre o crime foram
repassadas pela companheira do assassino, que falou em legítima defesa,
depois de uma desavença entre o criminoso e a vítima, que morava na
mesma casa.
O corpo, que foi conduzido pela Polícia Militar até o necrotério do
hospital para remoção por parte do IML, apresentava sinais de muita
violência com perfurações de faca por todo o corpo, sem a cabeça que
apresentava também mutilações.
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