ESTUDANTES CHEGAM A SANTARÉM:
Os estudantes da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) que
estavam no ônibus que pegou fogo em Mato Grosso chegaram no domingo (2) a
Santarém de avião. O primeiro grupo chegou durante a tarde e encontrou
os familiares esperando no aeroporto. Alguns relataram o alívio de ter
conseguido se salvar. “Foi um milagre a gente ter saído a tempo porque,
por poucos minutos a gente não morria queimado”, declarou a estudante
Shaila Santos.
Segundo a mãe de Shaila, o alívio só veio após ver a filha desembarcar do avião de volta para casa. “Eu estava no trabalho e ela começou a me passar mensagem e eu não tinha nem como retornar. Dos números que ela ligava a gente não conseguia completar ligação e foi um desespero. Eu não tinha como sair do trabalho, não tinha como fazer nada, mas no final da tarde a gente conversou, ouvi a voz dela, mas eu falei que agora eu só vou saber que realmente está bem quando eu conferir e ver que está tudo certinho”, contou Rosineli Santos.
Segundo a mãe de Shaila, o alívio só veio após ver a filha desembarcar do avião de volta para casa. “Eu estava no trabalho e ela começou a me passar mensagem e eu não tinha nem como retornar. Dos números que ela ligava a gente não conseguia completar ligação e foi um desespero. Eu não tinha como sair do trabalho, não tinha como fazer nada, mas no final da tarde a gente conversou, ouvi a voz dela, mas eu falei que agora eu só vou saber que realmente está bem quando eu conferir e ver que está tudo certinho”, contou Rosineli Santos.
Hugo Renan foi quem percebeu que o ônibus estava pegando fogo e tentou avisar todos da maneira mais rápida, já que a maioria estava dormindo. “Eu senti o cheiro de fumaça dormindo. Levantei e perguntei: ‘pessoal, vocês não estão sentindo o cheiro de fumaça?’. Foi que eu desci do ônibus e vi os motoristas tentando apagar o fogo, voltei e disse: ‘gente, está pegando fogo o ônibus. Desçam!’. Só que ninguém acreditou em mim, fizeram até brincadeira. Eu desci, voltei de novo, começou a se propagar o fogo dentro do ônibus atrás, na parte do ar condicionado. Foi que eu voltei de novo e bati na porta e todo mundo acreditou e começaram a descer agoniados”, contou.
Depois de saírem do veículo e verem que tudo estava destruído, os alunos tinham outro problema: onde ficar e de quem pedir ajuda. “A gente estava no meio da estrada, no meio do nada e não sabia o que fazer. A gente não acreditava no que via. A gente conseguiu ajuda com o Instituto Tecnológico do Mato Grosso. Eles deram um apoio para nós com alimentação. A gente ficou um período, tomamos banho lá e conseguiu entrar em contato com a Ufopa, mas devido à comunicação lá ser pouca, não tinha internet e tinha faltado energia, a gente ficou nesse impasse”, completou Hugo.
Ônibus ficou completamente destruíd
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