"Esses processos são dos atletas Hélcio, Fernando Henrique, Rodolfo Fernandes, Anderson Camargo e Nei Carioca – que tiveram passagem pelo clube entre 2009 e 2012 – que resultaram na penhora do Panterão. De acordo com o advogado do São Raimundo, Ademar Pinto, a dívida atual está orçada em R$ 105 mil e o Panterão avaliado em mais de R$ 17 milhões pela primeira vara e em R$ 11 milhões pela segunda".
A primeira e segunda varas do trabalho de Santarém
publicaram um edital de praça –ato similar ao leilão no qual a Justiça aliena
os bens do devedor para quitação de dívidas - pela sede do São Raimundo: o
Panterão. Essas publicações são referentes às dívidas do clube com ex-jogadores
e funcionários que entraram com processos trabalhistas contra os alvinegros. O
arremate do bem está marcado para o dia 3 de dezembro. Caso não haja nenhum
licitante durante a praça, que será realizada no prédio da segunda vara, a sede
será levada a leilão em outra data para a quitação dessas dívidas.
- Tivemos aí cerca de seis processos do clube que não foram
quitados pelo clube e nós centralizamos essa execução e houve a diligência para
a penhora de bens. Como não havia nenhum outro bem disponível como garantia,
penhoramos a sede do clube. Primeiro, faremos uma praça que é a primeira
oportunidade de alienação do imóvel. Se não houver arrematação, designaremos um
leilão centralizado, referente aos processos da primeira e segunda varas –
explica José Antônio dos Santos, diretor da segunda vara do trabalho.
O representante jurídico do alvinegro afirma que o Pantera
segue negociando essas dívidas e já conseguiu fechar acordo com alguns
profissionais – como o preparador físico Robson Melo e os atletas Evair e
Rodrigo Santarém - para viabilizar o pagamento. Ele acredita que o clube honrará
todos os seus compromissos, sem precisar perder sua sede.
É também esse o pensamento do presidente Alexandre Lopes. O
dirigente informa que o clube já havia entrado em contato com os advogados do
atacante Hélcio e que a intenção do São Raimundo é suspender a praça nas varas
trabalhistas.
- Esse processo tramita já há dois anos, nós entramos com
recurso e impugnamos o valor da avaliação do bem. Quando saiu a praça agora, já
havíamos contatado com os representantes de um dos reclamantes e estamos dando
carga do processo para que o que negociamos seja colocado de maneira formal e
consigamos suspender a praça e, claro, quitar todas as dívidas.
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