A falta de investimentos aliada à ausência de planejamento a curto, médio e longo prazo e a carência de uma política de valorização do servidor público é a receita indigesta que desandou o ensino público no Pará nos últimos anos, fazendo com que o Estado, mais uma vez, figurasse entre as piores médias nacionais no Exame Nacional do Ensino Médio de 2013 (Enem).
Maurilo Estumano, da coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sintepp) diz que o governo do Estado é o grande responsável pela situação lamentável do ensino público no Pará.
“Foram os governos do PSDB e de seus aliados os responsáveis por esse quadro, que já foi detectado há bastante tempo sem que medidas concretas tenham sido tomadas para mudá-lo. O atual governo que foi reeleito é medíocre e não vislumbramos qualquer mudança nos próximos quatro anos”, dispara.
Para o sindicalista os governos de Simão Jatene no Estado e de Zenaldo Coutinho no município mentem a todo instante. “Falam de um Pacto pela Educação que não existe e os resultados do Enem estão aí para provar. Os índices apenas caem... Não há sequer um Plano Estadual de Educação que busque a valorização do servidor, que precisa arrancar com greves um salário mais digno. Nós servidores vamos continuar exigindo que esse governo saia da inércia e faça a sua parte, colocando de fato a educação com prioridade. Só assim o Pará sairá do buraco”.
Por outro lado os números confirmaram a excelência de escolas privadas paraenses: das 1.472 escolas do país com o melhor desempenho, apenas oito são do Pará e todas da rede privada, onde estão matriculados alunos de nível socioeconômico muito alto, alto ou médio-alto (renda familiar mensal entre cinco e sete salários mínimos).
Maurilo Estumano, da coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sintepp) diz que o governo do Estado é o grande responsável pela situação lamentável do ensino público no Pará.
“Foram os governos do PSDB e de seus aliados os responsáveis por esse quadro, que já foi detectado há bastante tempo sem que medidas concretas tenham sido tomadas para mudá-lo. O atual governo que foi reeleito é medíocre e não vislumbramos qualquer mudança nos próximos quatro anos”, dispara.
Para o sindicalista os governos de Simão Jatene no Estado e de Zenaldo Coutinho no município mentem a todo instante. “Falam de um Pacto pela Educação que não existe e os resultados do Enem estão aí para provar. Os índices apenas caem... Não há sequer um Plano Estadual de Educação que busque a valorização do servidor, que precisa arrancar com greves um salário mais digno. Nós servidores vamos continuar exigindo que esse governo saia da inércia e faça a sua parte, colocando de fato a educação com prioridade. Só assim o Pará sairá do buraco”.
RANKING
Na outra ponta está o sistema privado de ensino que a
cada avaliação aumenta sua colocação no ranking do Enem. “Não resta dúvida que
existe a necessidade de se reverem as políticas públicas para a educação no Pará e o Estado
poderia ver o exemplo do setor privado e aproveitar as melhores experiências.
Uma parceria seria uma boa opção”, coloca o professor Walter Cancela, um dos
diretores do Sistema de Ensino Equipe, que ficou na primeira colocação
entre as escolas paraenses no Enem.
No Equipe a carga horária é diferenciada, a disciplina
é priorizada em todos os níveis do ensino e existe o atendimento pedagógico
individualizado para que o aluno obtenha sempre seu melhor desempenho.
No colégio o material pedagógico é elaborado pela
própria equipe de professores. Em 2015 o Equipe lançará o sistema de
vídeo-aulas e disponibilizará o conteúdo das disciplinas para tablets e
smartphones.
“É claro que não podemos comparar o exemplo de uma escola privada com a complexidade de um sistema
público de ensino, mas experiências podem ser aprimoradas e compartilhadas”,
coloca o diretor do colégio, cuja primeira colocação vem se repetindo nos
últimos três anos.
A Lei de Responsabilidade Fiscal obriga os Estados a aplicarem,
no mínimo, 25% da receita arrecadada de impostos em educação. No caso do Pará
esse mínimo ao que parece ainda é pouco.
“O fato é que quem possui um pouco mais de condição busca a rede privada de
ensino, que não resta dúvida possui mais estrutura, remunera melhor seus
professores e oferece melhores condições aos alunos, bem diferente da esfera
pública, onde os profissionais são obrigados a se matarem dando aulas em três e
até quatro locais diferentes. E isso se reflete na qualidade do ensino”,
destaca o cientista político Roberto Correa, da Universidade Federal do Pará
(UFPA).
(Diário do Pará)
Por outro lado os números confirmaram a excelência de escolas privadas paraenses: das 1.472 escolas do país com o melhor desempenho, apenas oito são do Pará e todas da rede privada, onde estão matriculados alunos de nível socioeconômico muito alto, alto ou médio-alto (renda familiar mensal entre cinco e sete salários mínimos).
Maurilo Estumano, da coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sintepp) diz que o governo do Estado é o grande responsável pela situação lamentável do ensino público no Pará.
“Foram os governos do PSDB e de seus aliados os responsáveis por esse quadro, que já foi detectado há bastante tempo sem que medidas concretas tenham sido tomadas para mudá-lo. O atual governo que foi reeleito é medíocre e não vislumbramos qualquer mudança nos próximos quatro anos”, dispara.
Para o sindicalista os governos de Simão Jatene no Estado e de Zenaldo Coutinho no município mentem a todo instante. “Falam de um Pacto pela Educação que não existe e os resultados do Enem estão aí para provar. Os índices apenas caem... Não há sequer um Plano Estadual de Educação que busque a valorização do servidor, que precisa arrancar com greves um salário mais digno. Nós servidores vamos continuar exigindo que esse governo saia da inércia e faça a sua parte, colocando de fato a educação com prioridade. Só assim o Pará sairá do buraco”.
RANKING
Na outra ponta está o sistema privado de ensino que a cada avaliação aumenta sua colocação no ranking do Enem. “Não resta dúvida que existe a necessidade de se reverem as políticas públicas para a educação no Pará e o Estado poderia ver o exemplo do setor privado e aproveitar as melhores experiências. Uma parceria seria uma boa opção”, coloca o professor Walter Cancela, um dos diretores do Sistema de Ensino Equipe, que ficou na primeira colocação entre as escolas paraenses no Enem.
No Equipe a carga horária é diferenciada, a disciplina é priorizada em todos os níveis do ensino e existe o atendimento pedagógico individualizado para que o aluno obtenha sempre seu melhor desempenho.
No colégio o material pedagógico é elaborado pela própria equipe de professores. Em 2015 o Equipe lançará o sistema de vídeo-aulas e disponibilizará o conteúdo das disciplinas para tablets e smartphones.
“É claro que não podemos comparar o exemplo de uma escola privada com a complexidade de um sistema público de ensino, mas experiências podem ser aprimoradas e compartilhadas”, coloca o diretor do colégio, cuja primeira colocação vem se repetindo nos últimos três anos.
A Lei de Responsabilidade Fiscal obriga os Estados a aplicarem, no mínimo, 25% da receita arrecadada de impostos em educação. No caso do Pará esse mínimo ao que parece ainda é pouco.
“O fato é que quem possui um pouco mais de condição busca a rede privada de ensino, que não resta dúvida possui mais estrutura, remunera melhor seus professores e oferece melhores condições aos alunos, bem diferente da esfera pública, onde os profissionais são obrigados a se matarem dando aulas em três e até quatro locais diferentes. E isso se reflete na qualidade do ensino”, destaca o cientista político Roberto Correa, da Universidade Federal do Pará (UFPA).
(Diário do Pará)
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