Ao todo foram sete mandados cumpridos pelos agentes, divididos entre buscas e apreensões. Os alvos, garimpeiros que agiam em terras Indígenas protegidas por lei, no caso específico, as trincheiras Bacajá e Apyterewa, localizadas em São Félix do Xingu, Altamira, Acapu e Senador José Porfírio.
As Operações Trincheira Parakanã I e II localizou maquinários usados no crime ambiental.
Entre os alvos de apreensão, que tem como base de cumprimento, ordens do Supremo Tribunal Federal, estão maquinários usados em garimpos ilegais. Segundo a PF o combate ao desmatamento é o principal alvo das operações, além da desativação de garimpos.
As ações contra crimes ambientais foram alvos de críticas de ambientalistas da região do Xingu, onde as operações aconteceram nesta segunda. Ao Redação News, na semana passada o Biólogo Rodolfo Salm havia dito que a PF e outros órgãos competentes não enfrentavam com a mesma força os crimes praticados em terras Indígenas. Ele se referiu a a ação mais enérgica sobre garimpeiros que exploravam minério próximos as torres de transmissão de energia de Belo Monte, em Anapu, que leva energia a milhares de famílias em boa parte do país.
Mais de 300 agentes da PF, Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional do Índio (Funai) participam da ação, que tem apoio de três aeronaves para chegar em locais de difícil acesso.
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