O garimpo e o desmatamento ilegal na Amazônia brasileira podem não ser recentes, mas tem ganhado força nos últimos anos pela diminuição da força fiscalizadora e por conivência de nossos governantes que não medem esforços para deixar "passar a boiada".
Na Amazônia há uma riqueza e variedade de recursos que são muito atraentes. Essa riqueza atrai tanto madeireiros quanto garimpeiros, que extraem os recursos de forma ilegal em busca de um enriquecimento rápido. Claro que há aquelas pessoas da região que apenas tentam buscar o sustento para as suas famílias, estes são defendidos por certos grupos. No entanto, independente da intenção e objetivo, é uma atividade criminosa que traz inúmeros malefícios.
O garimpo ilegal que ocorre de forma mecanizada tem o auxílio de balsas e dragas que atuam revirando os sedimentos do fundo dos rios em busca de ouro. Essa atividade perturba o leito dos rios, modificando sua estrutura e consequentemente perturbando o comportamento e a alimentação de animais aquáticos como os peixes. Outro malefício da atividade é o uso do mercúrio para separar o ouro de outros sedimentos. O uso desse metal pesado pode causar danos graves a saúde dos peixes e consequentemente a nossa quando consumimos a água ou os animais contaminados.
Recentemente uma busca por ouro no rio madeira no estado do Amazonas, provocou um alerta na população e nas autoridades. As entidades de fiscalização foram acionadas após centenas de balsas se reunirem na região depois de circular a notícia de que havia ouro por lá. Mesmo não sendo uma novidade na região e sim um problema histórico, os fiscais atuaram bem nesse cenário. O IBAMA junto da Polícia Federal e da Marinha dispersaram as balsas de garimpeiros e destruíram os instrumentos utilizados no garimpo ilegal, o que 'minou' a atividade. Mas por que os equipamentos são destruídos após a operação?
Queima de balsas em ação da Polícia Federal no rio madeira. Foto: Polícia Federal
Queima de equipamentos
A queima e destruição de equipamentos como as balsas e dragas ocorre para inviabilizar o novo uso desses maquinários. Isso causa prejuízo imediato aos garimpeiros e frustra possíveis novas aquisições. A possível retirada desses equipamentos para reaproveitamento daria muita despesa, por este motivo isso não é feito. O processo de destruição dos equipamentos até o momento é a maneira mais adequada e rápida para coibir atividades criminosas como essa.
com informações RomaNews
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