O direito ao aborto nos Estados Unidos está em perigo, quase 50 anos depois de ser garantido sob a Constituição. Depois que Donald Trump nomeou três juízes conservadores para a Suprema Corte, esse direito cambaleia sob repetidos ataques nas instâncias inferiores, podendo ir definitivamente a nocaute a partir de quarta-feira, (01) quando o mais graduado tribunal norte-americano começa a estudar o assunto. A sentença ainda vai demorar até o final do ano judicial, nas últimas semanas de junho, ou antes, se assim decidirem os juízes.
Os autodenominados defensores da vida há décadas esperam por este momento. Seis juízes conservadores contra três progressistas (apenas três mulheres na instituição, e uma delas uma católica devota e intérprete ortodoxa da Constituição) ouvem na quarta-feira (01) as alegações que podem provocar ou impedir que a famosa sentença do caso Roe versus Wade, de 1973, se torne letra morta. O futuro do direito ao aborto no país inteiro, garantindo por aquela decisão de quase meio século atrás, pode afinal depender do resultado de uma ação contra a única clínica que realiza abortos no Estado do Mississippi.
com informações ELPAÍS
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