O setor de obstetrícia do Hospital Municipal de Santarém mais uma vez é alvo de denúncias. Na tarde de sábado (4), a gestante identificada como Samara Silva Sousa enviou ao jornal O Impacto reclamações com relação ao seu parto. Segundo a denunciante, há cerca de 10 dias está tentando dá a luz a sua filha e já recebeu vários comprimidos na região vaginal para induzir o parto normal.
De acordo com Samara, o trabalho de parto iniciou no dia 25 de maio. “Não tenho capacidade de ter normal, já é o 7º comprimido e não faz efeito. Já fiz três ultrassom, e lá diz que o líquido da minha filha está muito baixo e não querem fazer nada”, disse.
A gestante moradora do bairro Nova República alegou ainda que seu braço está cheio de hematomas. “Os médicos ficam só enrolando, falam que vão fazer cesárea e quando chega no outro dia, não fazem nada. Pra mim só tão enrolando. Minha bolsa estourou, vim atrás de atendimento e todo dia é agulhada. Estou toda roxa de tomar remédio e nada”.
Conforme relatos do esposo de Samara, uma médica afirmou para a jovem de 21 anos ficar em jejum na sexta (3) por volta das 18h20 até meio dia de sábado (4), para que o procedimento seguinte fosse a cirurgia.
“A médica chegou e disse que não iam mais fazer a cesárea. E continuam colocando comprimido nela. Ela não dorme direito, passa noite e dia chorando. Chega um médico, fala uma coisa pra ela, troca de plantão e chega outro falando outra coisa. Já não sei o que fazer!”, lamentou.
O cunhado preocupado nos contou que teme pela vida da criança e pediu providências antes que o pior aconteça.
Por Diene Moura
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