Os advogados são investigados por conduta ilícita. Eles seriam integrantes de organização criminosa e também envolvidos em lavagem de dinheiro.
Conforme apurado ao longo de mais de 2 anos de investigação, os alvos de medida cautelar de busca e apreensão compõem uma célula jurídica denominada “Sintonia dos Gravatas” na estrutura do PCC (Primeiro Comanda da Capital), organização criminosa de âmbito nacional.
Foram apreendidos durante a operação telefones celulares, documentos, agendas com anotações de interesse da investigação e mais de um mil bilhetes e cartas trocadas entre presos faccionados e os advogados, que trabalhavam como “pombo correio”.
Na linguagem dos presos, “pombos” são os advogados que utilizam de suas prerrogativas da profissão para levar e trazer mensagens entre faccionados intra e extra muros dos presídios, mantendo, assim, a facção em pleno funcionamento.
Os advogados presos foram:Elson da Silva Barbosa, de Castanhal;Moisés de Carvalho Brito Batista, de Castanhal;Anderson Alves de Jesus Freitas, de Marabá ePatrícia Ayres de Melo, de Marabá.
As investigações, segundo o Gaeco, prosseguem em segredo de justiça para a análise das evidências apreendidas.
A Vara de Combate às Organizações Criminosas no Pará foi quem autorizou a operação deflagrada na manhã de ontem.
Com informações do MPPA e Antagônico
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