Os Abusos começaram quando a vítima tinha 6 anos. O suspeito ameaçava matar a vítima caso fosse descoberto
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(Foto : Reprodução ) |
De acordo com a Polícia Civil, os abusos ocorriam desde que a criança tinha seis anos de idade e só foram descobertos após a vítima revelar os crimes à tia materna.
Segundo relatos da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), o pai aproveitou-se da vulnerabilidade da filha após a morte da mãe da criança.Ele praticava atos libidinosos, como toques inadequados e observações enquanto a menina tomava banho.
A vítima também relatou que o agressor a ameaçava de morte caso ela contasse a alguém sobre os abusos.
Suspeito dizia que iria engravidar a filha
“Ele dizia que ela seria sua esposa e que, quando completasse 15 anos, a engravidaria”, afirmou a delegada responsável pelo caso durante coletiva de imprensa.
Veja momento da prisão
Vítima estava depressiva por causa dos abusos
A situação veio à tona quando a filha, já com medo constante e mostrando sinais de depressão, pediu para ficar na casa da tia.
Foi lá que, pela primeira vez, ela revelou os anos de abuso.
A tia imediatamente procurou a polícia, que iniciou as investigações e conseguiu um mandado de prisão preventiva contra o acusado.
Durante a ação policial, foram apreendidos celulares do suspeito, onde podem haver imagens da criança.
A polícia também investiga a possibilidade de ele ter abusado de outra enteada.
Durante a coletiva, autoridades reforçaram a importância de ficar atento a mudanças repentinas no comportamento de crianças, como isolamento, tristeza sem explicação ou conversas inadequadas sobre sexualidade, da mesma forma como ocorreu no caso da filha abusada pelo pai.
“Normalmente, o agressor é alguém próximo, um familiar ou vizinho.
É essencial que as denúncias sejam feitas o quanto antes para interromper o ciclo de violência”, destacou um dos delegados presentes.
O homem, cujo nome não foi divulgado para preservar a identidade da filha, está à disposição da Justiça e responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e armazenamento de pornografia infantil.
Caso condenado, pode pegar até 30 anos de prisão.
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