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sábado, 5 de abril de 2014

Com balsa inoperante, motoristas enfrentam filas no Rio Xingu

Motoristas precisam atravessar o rio Xingu para seguir caminho na Transamazônica. (Foto: Glaydson Castro/ TV Liberal)
Motoristas precisam atravessar o rio Xingu para seguir caminho na Transamazônica. (Foto: Glaydson Castro/
Os rebocadores de duas balsas que fazem a travessia de veículos entre os municípios de Vitória do Xingu e Anapú pela rodovia Transamazônica estão quebrados há quatro dias. Quem passa pela rodovia reclama do completo descaso.
Os três rebocadores que empurram as balsas estão ancorados às margens do rio Xingu. Os motores estão quebrados e terão que ser substituídos. As duas maiores balsas, que tem capacidade de transportar 15 veículos cada, também estão paradas.
A empresa responsável pela travessia alugou duas balsas, o problema é que elas não estão em condições de fazer o serviço. Em uma das balsas a ferrugem consome toda estrutura, as grades de proteção estão para desabar e a quantidade de salvas vidas é insuficiente para a quantidade de pessoas que usam a embarcação.
As balsas alugadas também tem capacidade menor, só transportam no máximo oito veículos e não dão conta dos mais de 250 carros que passam todos os dias por esse trecho.
Rebocadores das balsas estão quebrados. Transamazônica (Foto: Glaydson Castro/ TV Liberal) Com a deficiência no serviço, uma fila de mais de 20 quilômetros se formou na rodovia Transamazônica. A demora é tão grande que alguns motoristas estão há mais de 24 horas na fila e não conseguem seguir viagem.
A alimentação tem que ser feita no meio da estrada. Para quem viaja de ônibus, o único jeito é fazer a baldeação.
Um dos problemas para os caminhoneiros é com os produtos perecíveis. Um caminhão estava com uma carga de mais de 20 mil quilos de tomate, repolho e pimentão ficou estragada com a espera.
O clima é tenso entre os motoristas e quando um tenta furar a fila a confusão começa. A Polícia Militar e a Polícia Rodovia Federal tentam controlar a situação.

O porto também não apresenta estrutura para receber as embarcações, apenas uma rampa de concreto auxilia o embarque e desembarque dos veículos.
A empresa responsável pelo serviço é de Porto Velho, o gerente admite os problemas e informa que os novos motores para os rebocadores estão em Belém e irão chegar na próxima semana.
O gerente da empresa responsável pela a travessia dos veículos informou que a estrutura do porto é de responsabilidade do Dnit. E que a empresa mesmo cobrando para fazer o serviço que varia de R$ 11 para moto e R$ 34 para caminhão, não tem responsabilidade de investir na estrutura do local.
G1

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