Luana Cristina Carneiro de Melo foi encontrada morta asfixiada em 2018, em Buenos Aires; autor do crime é um boliviano de 32 anos
Avítima, identificada como Luana Cristina Carneiro de Melo, tinha 25 anos e foi encontrada deitada na cama após ser sufocada no apartamento que alugava em Buenos Aires, na Argentina, em 2018.
Segundo informações da agência argentina Télam, o crime foi solucionado após o suspeito confessar que entrou no imóvel para roubar o celular de Luana. Ele disse que matou a jovem para que ela não o entregasse.
Iver Uruchi Condori, de nacionalidade boliviana, foi condenado pelo crime de homicídio em concorrência com o crime de furto, disseram à Télam fontes ligadas ao caso.
A sentença de prisão perpétua foi determinada por três juízes do Tribunal Oral e Criminal. Com a decisão, Condori vai continuar detido no Complexo Penitenciário Federal II Marcos Paz, do Serviço Penitenciário Federal.
A mãe de Luana, Rosemary Carneiro de Freitas, disse à agência argentina que "sempre lutou pela Justiça" e a condenação "representa a persistência dessa luta". Ela acompanhou todas as audiências do julgamento.
Em vida, Luana sempre lutou pela justiça e pelos direitos das mulheres. A condenação de seu assassino, para nós, representa a persistência dessa luta."
Nascida em Jataí (GO), a 320 km de Goiânia, Luana se mudou para a Argentina aos 22 anos, após conhecer uma amiga pela internet.
Ela fez uma viagem para o país e acabou decidindo ficar em Buenos Aires, onde conseguiu emprego de assistente financeira em uma multinacional.
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