George Washington de Oliveira Sousa, o terrorista que pretendia detonar uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília, tem, sendo consideradas sua pessoa física e a sua empresa, a G.W.O.Sousa & Cia, pelo menos seis processos tramitando perante o Tribunal de Justiça do Pará, todos eles ligados a inadimplência.
Sem as devidas atualizações monetárias ou juros, apenas para bancos ele deve mais de R$ 550 mil reais. Nesses processos, uma característica em comum: a dificuldade das instituições financeiras em localizarem bens ou valores em seu nome, em um contraste no mínimo paradoxal para quem diz ter gasto R$ 170 mil para colocar em prática seu plano no Distrito Federal.
Abaixo, o trecho de uma petição recente, datada de 8 de agosto de 2022, na qual o representante do Banco do Brasil pede a citação por edital, recurso jurídico utilizado quando não se consegue localizar de nenhuma outra forma a outra parte do processo:
Ainda na seara dos Tribunais: em 2017, George Washington aceitou não se ausentar do estado do Pará e não andar armado em troca da suspensão de um processo relativo a crime contra a ordem econômica, por irregularidade na venda de combustível, exatamente a atividade de sua empresa.
Doador da campanha de Bolsonaro da simbólica quantia de R$ 22,22, George mostrou-se disposto a gastar bem mais que isso para que seu candidato permanecesse no poder pela via não democrática:
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