Calote' da mineradora Alcoa gera revolta na Imprensa de Santarém

Mineradora não paga há três meses sites e blogs contratados para veicular publicidade institucional

A mineradora Alcoa, com sede em Juruti, Oeste do Pará, está enfrentando críticas e revolta por parte da imprensa de Santarém devido ao não pagamento de sites e blogs contratados para veicular publicidade institucional.

O ‘calote’ já perdura por três meses, gerando indignação entre os profissionais.

Há mais de 100 dias, a Alcoa firmou um contrato com diversos veículos de comunicação para a divulgação de mídia relacionada às suas atividades empresariais. No entanto, até o momento, a empresa não efetuou o pagamento pelos serviços prestados.

O jornalista Jeso Carneiro, renomado na região, tornou público seu descontentamento por meio de post no Twitter, onde relatou a situação.

"O JC foi procurado por uma das maiores empresas do mundo, a Alcoa (@alcoa), para a publicação de uma mídia. Negócio fechado, serviço prestado. Até agora, mais de 100 dias depois, a multinacional enrola no pagamento. Dezembro à vista, e o calote escancara sua sórdida face mineral", publicou Jeso.

No ano passado, segundo donos de sites, a Alcoa foi pagar a publicidade após seis meses.

A mineradora Alcoa opera em Juruti a 14 anos, onde desde a sua inauguração a empresa vem se envolvendo em diversas polêmicas, principalmente com problemas ambientais, por não cumprimento de contrapartida social, com moradores da Vila Muirapinima.

Ao Portal DeAmazônia, a assessoria de comunicação da Alcoa disse não iria se posicionar sobre o caso, mas que está "focando os esforços para agilizar os pagamentos".