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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Ex - cartorário tinha ligação com um esquema criminoso de fraudes financeiras.


Ex-cartorário Diego Kós Miranda é preso no Rio de Janeiro

          

Está preso no Rio de Janeiro, capital, desde esta terça-feira, 26, o ex-cartorário Diego Kós Miranda, em cumprimento a dois mandados de prisão preventiva expedidos pela 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém no contexto de uma investigação acerca de um esquema criminoso de fraudes financeiras que causaram prejuízo superior a R$ 30 milhões a instituições financeiras nacionais. Ele era considerado foragido da Justiça desde junho, logo após ter sido solto de uma prisão temporária, em Belém, que durou menos de um semana.
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio de seu Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI), Polícia Federal e CSI/MPRJ, efetivaram a prisão após diligências que culminaram em um prédio residencial localizado no bairro do Leblon. Lá Kós Miranda estava morando em um imóvel alugado por temporada em nome de terceiros.
Diego Almeida Kós Miranda encontra-se denunciado em três ações penais – números 0824224-26.2024.8.14.0401; 0824218-19.2024.8.14.0401; e 0822899-16.2024.8.14.0401 – pela prática dos crimes de associação criminosa, estelionato, falsificação de documento público, lavagem de capitais e corrupção ativa o cumprimento efetivo do mandado de prisão preventiva foi realizado na recepção do edifício, por volta das 15h, quando ele deixava o apartamento. 
Ele ficará custodiado na capital carioca enquanto as providências para seu retorno a Belém são adotadas.

Várias pessoas ligadas a ele foram presasDesde que o esquema fraudulento passou a ser denunciado e investigado, várias pessoas ligadas a Kós Miranda já foram presas por envolvimento nos crimes. A mais recente delas tinha sido a própria esposa de Diego, a médica Yasaman Larissa Lujan Kos foi presa no último dia 14, em um hotel de Belém, também por atuação do Gaeco. Outros familiares do cartorário também foram presos temporariamente em diferentes momentos de 2024 em função da mesma investigação.

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