Agente da Polícia Federal mira fuzil contra a janela do quarto do traficante “Fantasma”, que foi preso em Novo Progresso, sudoeste do Pará (Foto: Reprodução)
Envolvido em roubo de cargas em aeroportos e tráfico internacional de entorpecentes o mafioso Osmar Martins de Araújo, conhecido como “Fantasma”, foi preso em Novo Progresso pela PF antes de nova ação.
CAIU A CASA-‘ Mafioso é acusado de roubar armas de grosso calibre e traçar rotas para envio de droga ao exterior
A Polícia Federal (PF) efetuou a prisão de Osmar Martins de Araújo, conhecido como “Fantasma”, um dos líderes de uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas internacional, lavagem de dinheiro e ocultação de bens adquiridos por meio dos lucros do tráfico a partir do Aeroporto Internacional de Viracopos. A captura ocorreu em Novo Progresso, sudoeste do Pará, e se baseou no cumprimento de três mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas, em São Paulo. Além disso, Araújo também é objeto de investigação pela PF do Pará por sua participação no planejamento de roubos com uso de armas de grosso calibre nesse estado, além de traçar uma nova rota para o envio de cocaína do Pará para o exterior, onde atuava como articulador entre traficantes.
Investigações – As investigações conduzidas pela PF de Campinas tiveram início em fevereiro de 2019, após a apreensão de 58 kg de cocaína na Área Restrita de Segurança (ARS) do aeroporto, com destino à Europa. A partir dessa apreensão, a Polícia Federal mapeou as atividades de toda a organização criminosa, identificando suas lideranças, os indivíduos com quem se relacionavam e os métodos utilizados para exportar grandes quantidades de cocaína, bem como para ocultar os lucros obtidos por meio dessas atividades ilícitas. Na época, a Justiça não concedeu a prorrogação da prisão temporária, o que resultou na liberação dos suspeitos para responderem em liberdade.
Operação Overload – O criminoso chegou a ser preso em 2020 durante a operação Overload deflagrada pela Polícia Federal em uma casa de luxo em Indaiatuba, no interior de São Paulo. Mas foi solto um mês depois já que a Justiça negou a prorrogação da prisão temporária dele.
A operação visava desmembrar uma complexa organização criminosa que agia em diversos estados do Brasil e no exterior fazendo tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
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