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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé”

O verso da semana será estudado na parte de quinta-feira. Mas ilustremos com uma situação real, que aconteceu em uma de minhas aulas. Tratava-se de uma aluna não muito bem humorada, um tanto revoltada. Por pouca coisa, ela se desentendia com os colegas e comigo. Num certo dia, formou-se um debate sobre sempre procurar fazer o melhor na atividade profissional. 
Ela discordou veementemente, a ponto de se exaltar. Dizia que a empresa onde trabalhava não merecia nem o mínimo, porque os patrões, e donos, eram exploradores e tratavam mal os colaboradores. Com isso formou-se uma inteligente contra-argumentação de, mesmo assim, ainda fazer o melhor, para preparar-se a obter outro emprego onde fosse reconhecido. A moça exaltou-se mais ainda, dizendo que aqueles patrões nunca a recomendariam pelo bem que fizesse a eles. Não houve maneira de persuadi-la nem de convencê-la, porém, ela ficou de um lado e os demais, do outro lado. Ela não reconheceu que deveria fazer o melhor num lugar onde não merecessem, para se qualificar a outro lugar, onde fossem dignos de um bom colaborador. Então, que se dane!
Por outro lado, um aluno da Engenharia Mecânica me relatou o que aconteceu com ele. Fez seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na empresa onde trabalhava. Empenhou-se e conseguiu para a empresa uma enorme economia pela mudança de processo de produção, naquele tempo, em torno de R$100.000,00 por ano, há uns 12 anos. Nem um muito obrigado recebeu. Andava chateado, mas continuava se empenhando para fazer sempre um bom trabalho. Noutro dia me encontrei com ele, e disse que uma empresa do centro do país, de alguma forma descobriu o que fizera e o chamou, com salário bem superior e mais alguns benefícios que nunca tivera.
Quando nos empenhamos por fazer o melhor aqui na Terra, temos bons resultados, mesmo que demore um pouco. Imagine o quanto mais nos dará o nosso DEUS, Criador e Redentor, em nos beneficiar. Ele que pode tudo, que é amor, se fizermos o bem a todos, especialmente aos da família da fé!
 
 
Primeiro dia: Restaurando os caídos
 
“Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado” (Gal. 6:1).
 
O estudo de hoje é sobre esse verso. Guiados pelo comentário da lição, coloquemos esse verso no devido lugar, o que ele quer dizer de fato.
 
Em primeiro lugar, se alguém for flagrado, isto é, for visto ou pego de surpresa. Isso quer dizer que não se está tratando dos casos em que alguém levantou uma fofoca ou algo que veio de conversa sem muita fundamentação. Nesse caso, a situação foi testemunhada e é indiscutível o que aconteceu.
 
Em segundo lugar, a tal ofensa não é algo deliberado ou algum pecado repetitivo, mas algum erro de menor gravidade e que provavelmente a pessoa tenha cometido sem intenção, ou talvez nem soubesse ser isso errado. Por exemplo, suponhamos que fosse nos dias de hoje. Alguém foi surpreendido num supermercado comprando algumas latinhas de atum. Ora, existe atum com escama e sem escama, e os pescadores pescam todos eles e misturam tudo. Quem estava comprando esse produto não está sabendo da realidade, portanto, basta que se lhe informe com amor e ponto final. Não há a mínima necessidade de levar esse caso à comissão da igreja ou outra providência mais radical.
 
Vamos supor outra situação, pois existem milhares de possibilidades. O sujeito foi revender seu automóvel e resolveu rebaixar o odômetro, para aparentar menor uso. Ora, como esse procedimento é praticamente normal, esse irmão nem se deu conta que está errado. Ele precisa de uma orientação estará solucionado. Conheço o caso de um pastor, presidente de campo, que ao revender o seu carro disse que nunca havia batido, mas sua filha, pequena, o desmentiu na frente do comprador (que também não se interessou mais, achava que estava lidando com gente honesta). Ou seja, cometem-se muitos e muitos deslizes, talvez a maioria deles, não intencionalmente, mas impulsionados pela cultura dominante. Tais casos precisam ser tratados não como se fossem uma tragédia espiritual. Para esses deslizes, por exemplo, no ritual do santuário, havia o sacrifício da manhã e da tarde: eram os pecados involuntários, geralmente não percebidos como pecados pelo próprio pecador.
 
Há um exemplo de como não se procede. É um caso real. Um pregador supostamente teria ofendido dois visitantes com o que falou, que se teriam retirado do recinto, coisa que não ficou comprovada. O primeiro ancião da igreja reuniu a comissão dos anciãos e sem pauta do assunto (isso sim, é erro flagrante e grave, ou seja, manipulação deliberada) introduziu o assunto, na presença do pregador, também ancião. Isso foi domingo à noite, e houve um flagrante conluio entre o primeiro ancião e o pastor, que sabia de tudo sobre o assunto da reunião. Esse pastor, na noite anterior, ofendeu os visitantes, classificando-os como filhos devassos, que deveriam retornar. Na quarta seguinte, o tal pastor reuniu a Comissão Administrativa da Igreja, sem que a pessoa visada fosse convocada, pois ela fazia parte da comissão. Tudo conforme a mais refinada politicagem. Como tais coisas ainda acontecem dentro de nossa igreja? Tais homens jamais deveriam ser pastores nem anciãos. É o espírito de vingança em ação. O estudo da lição de hoje tem grande importância.
 
Essa lição, de Paulo, vem em hora que devemos ter mais cuidado sobre como tratamos os problemas na igreja, para que não criemos outros problemas maiores, de consequências eternas. Hoje, todos sabem disso, enquanto alguns pequenos casos se transformam em catástrofes, uma multidão de outros casos não é tratada e as pessoas se perdem por um ou por outro desses dois caminhos. Uma boa orientação é o que está escrito em Mateus 18:15 a 17.
 

 
 
Segunda: Cuidado com a tentação
 
 
Ontem estudamos algo sobre os pecados involuntários ou não percebidos pelo pecador. Hoje estudaremos sobre pecados graves, aqueles que derrubam de forma violenta. Vamos extrair conhecimento dos versos que estão abaixo. Note-se especialmente as partes sublinhadas.
 
“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia” (1 Coríntios 10:12).
 
“Então disse Natã a Davi: Tu és este homem” (2 Samuel 12:7).
 
“E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles” (Romanos 16:17).
 
“Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Filipenses 2:4).
 
“Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros” (Gálatas 5:26).
 
Traduzindo as partes sublinhadas, pode-se dizer assim: “sejam prudentes como as serpentes” para não caírem nas ciladas existentes nesse mundo. Ou, cuidem-se para que não caiam. Como Natã disse, de forma fulminante ao rei Davi, “tu és o homem” que abusou da mulher e matou seu marido. Devemos nos desviar dos que atentam contra a nossa fidelidade a DEUS. Estejamos sempre preocupados com os outros, não só de nós mesmos, para que façamos o bem aos outros. Isso quer dizer: não devemos cobiçar o que pertence aos outros, nem querer as abundantes honras que existem no mundo, muito menos, por meio de inveja, criar motivos de irritação e contendas.
 
Em resumo, cabe-nos utilizar o amor de DEUS em tudo o que nos envolvermos, e ao mesmo tempo, sermos firmes contra o pecado, em nós e em nossos semelhantes.
 
“Moisés foi educado em toda a sabedoria dos egípcios; contudo ele disse a Israel: “Vedes aqui vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o Senhor, meu Deus, para que assim façais no meio da terra a qual ides a herdar. Guardai-os, pois, e fazei-os, porque esta será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Só este grande povo é gente sábia e inteligente. Por que… que gente há tão grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje dou perante vós? Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos.” Deut. 4:5-9” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, 428).
 
“Procura fazer de Deus o teu pai, e nunca terás necessidade de um amigo. Serás exposto a provas; no entanto sê inflexível, e luta por adornar tua profissão de fé. Precisarás de graça para resistir, mas os olhos misericordiosos de Deus estão sobre ti. Ora muito, e fervorosamente, crendo que Deus te ajudará. Guarda-te da irritabilidade e do mau humor, e de um espírito atormentador. A paciência é uma virtude que deves praticar. Busca a piedade de coração. Sê cristão coerente. Possui o amor da pureza e humilde simplicidade, e sejam estas inseridas em tua vida” (Mente, Caráter e Personalidade, v.2, 632, conselho a um menino órfão rejeitado pelos seus parentes).
 

 
 
Terça: Levando as cargas uns dos outros
 
 
Eis o texto bíblico para hoje.
 
“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. Porque cada qual levará a sua própria carga” (Gálatas 6:2-5).
 
“Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos” (Romanos 15:1).
 
“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mateus 7:12).
 
A orientação no estudo de hoje é para que nos ajudemos mutuamente. JESUS mesmo disse que não veio para ser servido, mas para servir. É o princípio geral para a vida nesse mundo, uns socorrendo os outros. Essa é a lei de CRISTO. Vamos analisar os versos acima, em itens.
 
Paulo disse que levássemos as cargas uns dos outros. Essas cargas podem ser muitas coisas; por exemplo:
dificuldades da vida;
doenças;
coisas que de fato precisam ser carregadas de um lugar para outro;
ajuda no preparo para algum concurso;
conselhos, recomendações, orientações;
ajuda a alguém encontrar o caminho certo na estrada;
ajuda espiritual, material, profissional, etc.;
socorro em alguma emergência;
e muitas coisas mais.
Se alguém pensa ser grande coisa, ou maior, ou melhor que os outros, daí não é nada, pois esse não segue a lei de CRISTO. Gloria-se a si mesmo, e essa é a lei de satanás, tipo assim: “eu sou o tal”.
Daí Paulo diz que cada um deverá levar a sua carga. Parece contraditório, mas é complementar ao que ele escreveu no início do trecho selecionado para hoje. De fato, cada um deverá fazer o trabalho que lhe compete, e procurar não depender de ninguém, porém, se alguém outro tiver necessidade, deverá ajudar. Assim também, se ele sentir necessidade, será ajudado. Paulo também estava se referindo a cargas diferentes, conforme o texto original escrito por ele. No verso 2, referia-se a cargas pesadas, difíceis de serem levadas, às vezes, impossíveis. No verso cinco, referia-se a cargas que não podiam ser levadas por outros, como uma mochila de viagem ou um bebê no ventre de uma mulher. Poderia ser, hoje, o caso de um concurso para emprego, ninguém poderia estudar pelo candidato. No máximo poderá ajudar no preparo, mas não poderá substituir. Alguns fazem vestibular por outros, e isso é proibido, dá motivo de ação policial e judicial. Um grande exemplo de carga muito pesada é o de JESUS carregando a sua cruz. Ele fazia isso sozinho, e teria carregado a cruz até o local da crucificação, se tivesse forças para isso. No entanto, exausto, caiu e não conseguia mais ir adiante, assim, Simão de Cirene teve que carregar a cruz de seu próprio Salvador. É disso que Paulo fala. Portanto, o conselho não é a respeito de fazer o bem a quem não tem necessidade. Isso, claro, pode ser feito, até é bom que se faça, é uma gentileza cristã. Mas o conselho, nesse caso, é de ajudar a quem precisa de ajuda e ajudar no mútuo fortalecimento espiritual. Isso entendemos pelo que Paulo escreveu em Romanos, os fortes devem suportar as fraquezas dos fracos, como Simão fez a JESUS, ao carregar Sua cruz, ou como qualquer pessoa faz ao ajudar outra pessoa na dificuldade.
O princípio geral é simples: o que desejamos que outros façam a nós, devemos também fazer a eles. Por exemplo, se gostaríamos que alguém nos ajudasse a entender alguma parte da Bíblia, devemos também ajudar alguém entender o que ele não consegue. Ou, se gostamos de receber algum presente, devemos também presentear, muito embora, o estudo, aqui, trata de problemas e dificuldades, disso o mundo está bem suprido. Também o estudo trata de nos ajudarmos mutuamente para o crescimento espiritual e para a salvação.
“No plano de Deus os seres humanos foram feitos necessários uns aos outros. Se todos fizessem o máximo ao seu alcance para ajudar os que se encontram em necessidade de seu auxílio, de sua abnegada simpatia e amor, que bendita obra seria feita! Deus confiou talentos a cada um. Esses talentos devemos empregar para ajudar-nos mutuamente a andar no caminho estreito. Nesse trabalho cada um está ligado ao outro, e todos estão unidos a Cristo. É mediante serviço abnegado que aperfeiçoamos e aumentamos nossos talentos. Os membros da igreja de Deus na Terra são as diferentes partes de uma máquina, todos intimamente relacionados uns com os outros e todos intimamente relacionados e dependentes de um grande centro. Deve haver unidade na diversidade. Nenhum membro da firma do Senhor pode trabalhar com êxito em independência, separado dos outros. … Todos devem usar as aptidões que lhes foram confiadas em Seu serviço, para que cada um ministre à perfeição do todo. Cada um deve trabalhar sob a superintendência de Deus” (Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais, 1962), 180).
 

 
 
Quarta: A lei de CRISTO (Gal. 6:2-5)
 
 
Estudaremos hoje o mesmo trecho de ontem, menos o primeiro verso.
 
“Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. Porque cada qual levará a sua própria carga” (Gálatas 6:2-5).
 
A frase levar as cargas um do outro é o cumprimento da lei de CRISTO. Foi Ele quem escreveu a Sua lei no Sinai com Seu dedo, e o fez duas vezes. O texto dos Dez Mandamentos é tanto o único escrito por DEUS quando o primeiro texto escrito que se encontra na Bíblia. Depois Moisés começou a escrever o Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia. Logo esse texto, dos dez princípios, é importante. Ao menos por enquanto, CRISTO não redigiu outro texto, nem consta que nas tábuas que se encontram no santuário celeste (Apoc. 11:19), estes mandamentos se tenham mudado por DEUS. Aliás, a Igreja Católica afirma ter mudado esses mandamentos e diz ter direito a isso, mas há um só legislador (Tiago 4:12), JESUS CRISTO, só Ele tem esse direito, e Ele disse que não veio para destruir a lei, mas para cumprir (Mateus 5:17).
 
Aqui, como de costume, muitos pegadores ensinam que essa Lei de JESUS é uma nova lei, que substituía os Dez Mandamentos. Mas JESUS mesmo nunca Se referiu a tal mudança, pelo contrário, disse que veio cumprir a lei, não ab-rogar ou substituir. Se Ele disse isso, então é assim mesmo. E por JESUS, assim como por outros escritos bíblicos, fica definido que os Dez Mandamentos são, em resumo, amar o próximo como a si mesmo e amar a DEUS acima de tudo, e esses dois se resumem numa só palavra, amor (Mateus 22:34-40). Logo, carregar os fardos uns dos outros é o cumprimento desse princípio, de amar o próximo, como JESUS bem ilustrou na parábola do bom samaritano, que socorreu um judeu ferido que fora assaltado (Lucas 10. 30-35 e 40, ver também 1 João 4:8 e 20 e João 14:15,24).
 
Resumindo, pela lógica: se a lei de DEUS é o amor, que é também o Seu caráter, então, servir uns aos outros, carregar os fardos uns dos outros, é cumprir a lei de DEUS, ou de CRISTO, que são as mesmas pessoas. Como pode restar dúvida disso? Aliás, só mesmo os mal intencionados conseguem outra interpretação.
 

 
 
Quinta: Semear e colher (Gal. 6:6-10)
 
 
“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gálatas 6:8,9,10).
 
Esse trecho de Gálatas é fácil de ser entendido. O que o verso 8 afirma, os versos 9 e 10 esclarecem. A afirmativa é a seguinte: se semearmos na carne, isto é, segundo nossas inclinações pecaminosas, evidentemente ceifaremos o que semeamos, ceifaremos o mal. Porém, se semearmos segundo as virtudes espirituais, isto é, coisas boas, também, semelhantemente, ceifaremos o bem, principalmente a vida eterna. Os versos 9 e 10 explicam exatamente isso, que sempre devemos semear o bem, ou, em outras palavras, fazer o bem às pessoas, mais ainda aos irmãos na fé.
 
“Como pode a mente carnal se harmonizar com o espírito semelhante ao de Cristo? Um semeia na carne, pensando e agindo em harmonia com os impulsos do próprio coração; o outro semeia no Espírito, busca reprimir o egoísmo, vencer as inclinações, e viver em obediência ao Mestre, a quem professa servir. Existe, portanto, eterna diferença de gostos, inclinações e desígnios. A menos que o crente, mediante sua firme adesão aos princípios, conquiste o impenitente, há de, como é o mais comum, ficar desanimado, e vender seus princípios religiosos pela desvaliosa companhia de um ente que não tem ligação com o Céu” (Testemunhos Seletos, vol. 1, 577).
 

 
 
Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Tema transversal
 
 
Temos o mais amplo direito a defesa dado por DEUS. No Brasil, quem for acusado, tem amplo direito a defesa. No Reino de DEUS esse direito é muito mais amplo. Um membro da Trindade está destacado a nos orientar antes de errarmos, e se errarmos, podemos nos arrepender a ponto de sermos perdoados completamente pelo sangue de JESUS CRISTO. O nosso direito a defesa é tão amplo que não há a mínima necessidade de nos defendermos, basta que atentemos às instruções do ESPÍRITO SANTO e que nos arrependamos. É o próprio DEUS que nos defende. Mas também será Ele que nos destruirá se não desejarmos, livremente, atender às orientações de cima.
 
Aplicação contextual e problematização
Não devemos resistir ao ESPÍRITO SANTO. Compete-nos aceitar as orientações, as repreensões se for o caso, e seguir o que Ele recomenda ou nos arrepender se necessário. “Deus está impressionando toda mente suscetível de receber as impressões de Seu Espírito Santo. Ele está enviando mensageiros para que deem a advertência em cada localidade. Deus está provando o devotamento de Suas igrejas e sua disposição para prestarem obediência à orientação do Espírito. O conhecimento precisa ser aumentado. Os mensageiros do Céu devem ser vistos correndo de uma para outra parte, buscando por todos os meios possíveis advertir o povo dos juízos vindouros e apresentar as boas novas de salvação por nosso Senhor Jesus Cristo. A norma da justiça deve ser exaltada. O Espírito de Deus está impressionando o coração dos homens, e os que se submetem à Sua influência tornar-se-ão luzes no mundo. Em toda parte, são vistos saindo para comunicar a outros a luz que receberam, como sucedeu após a descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste. Ao fazerem sua luz brilhar, recebem cada vez mais do poder do Espírito. A Terra é iluminada com a glória de Deus” (E Recebereis Poder, MM 1999, 183).
 
Informe profético vinculado com a lição
Os últimos dias seriam violentos. No Brasil temos uma realidade que cumpre a profecia como se a sociedade estivesse em guerra. Levantamento aponta que o RJ teve média de 14 tiroteios por dia em 2017, de janeiro a junho, ou seja, exatamente 2649 tiroteios. O mês mais violento foi junho, com 650 ocorrências, seguido de março, 554. Só durante os dias 26 e 27 de junho, foram notificadas 89 trocas de tiros no estado. A violência provocou queda de R$ 320 milhões no turismo do Rio de Janeiro. O roubo de rua em maio deste ano aumenta 39% com relação a 2016. No total, 294 civis e 117 policiais ficaram feridos. Até o dia 30 de junho, 86 policiais foram mortos. Escolas tem poucos dias com aulas, alunos vivem com medo e pouca motivação tem para se dedicar aos estudos. Esses são alguns dos indicativos de que estamos no fim. Fonte aqui.
 
Comentário de Ellen G. White
“Mas, oh! que cena deplorável! Aqueles que não se submetem à influência do Espírito Santo logo perdem as bênçãos recebidas quando reconheceram que a verdade procedia do Céu. Eles caem numa fria formalidade sem vida; perdem o interesse pelas almas que perecem: eles abandonaram seu “primeiro amor”. E Cristo lhes diz: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” Apoc. 2:5. Ele retirará Seu Espírito Santo da igreja, e O dará a outros que O apreciem” (E Recebereis Poder, MM 1999, 309).
 
Conclusão
“Não há maior evidência de que os que receberam grande luz não apreciam essa luz, do que é dada por sua recusa de deixar brilhar a luz sobre aqueles que jazem em trevas, e dedicando seu tempo e energias à celebração de formas e cerimônias” (E Recebereis Poder, MM 1999, 309).
 
Declaração do professor Sikberto R. Marks
 
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

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