O verso da semana será estudado na parte
de quinta-feira. Mas ilustremos com uma situação real, que aconteceu em
uma de minhas aulas. Tratava-se de uma aluna não muito bem humorada, um
tanto revoltada. Por pouca coisa, ela se desentendia com os colegas e
comigo. Num certo dia, formou-se um debate sobre sempre procurar fazer o
melhor na atividade profissional.
Ela discordou veementemente, a ponto
de se exaltar. Dizia que a empresa onde trabalhava não merecia nem o
mínimo, porque os patrões, e donos, eram exploradores e tratavam mal os
colaboradores. Com isso formou-se uma inteligente contra-argumentação
de, mesmo assim, ainda fazer o melhor, para preparar-se a obter outro
emprego onde fosse reconhecido. A moça exaltou-se mais ainda, dizendo
que aqueles patrões nunca a recomendariam pelo bem que fizesse a eles.
Não houve maneira de persuadi-la nem de convencê-la, porém, ela ficou de
um lado e os demais, do outro lado. Ela não reconheceu que deveria
fazer o melhor num lugar onde não merecessem, para se qualificar a outro
lugar, onde fossem dignos de um bom colaborador. Então, que se dane!
Por outro lado, um aluno da Engenharia
Mecânica me relatou o que aconteceu com ele. Fez seu TCC (Trabalho de
Conclusão de Curso) na empresa onde trabalhava. Empenhou-se e conseguiu
para a empresa uma enorme economia pela mudança de processo de produção,
naquele tempo, em torno de R$100.000,00 por ano, há uns 12 anos. Nem um
muito obrigado recebeu. Andava chateado, mas continuava se empenhando
para fazer sempre um bom trabalho. Noutro dia me encontrei com ele, e
disse que uma empresa do centro do país, de alguma forma descobriu o que
fizera e o chamou, com salário bem superior e mais alguns benefícios
que nunca tivera.
Quando nos empenhamos por fazer o melhor
aqui na Terra, temos bons resultados, mesmo que demore um pouco. Imagine
o quanto mais nos dará o nosso DEUS, Criador e Redentor, em nos
beneficiar. Ele que pode tudo, que é amor, se fizermos o bem a todos,
especialmente aos da família da fé!
Primeiro dia: Restaurando os caídos
“Irmãos, se algum homem chegar a ser
surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal
com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas
também tentado” (Gal. 6:1).
O estudo de hoje é sobre esse verso.
Guiados pelo comentário da lição, coloquemos esse verso no devido lugar,
o que ele quer dizer de fato.
Em primeiro lugar, se alguém for
flagrado, isto é, for visto ou pego de surpresa. Isso quer dizer que não
se está tratando dos casos em que alguém levantou uma fofoca ou algo
que veio de conversa sem muita fundamentação. Nesse caso, a situação foi
testemunhada e é indiscutível o que aconteceu.
Em segundo lugar, a tal ofensa não é algo
deliberado ou algum pecado repetitivo, mas algum erro de menor
gravidade e que provavelmente a pessoa tenha cometido sem intenção, ou
talvez nem soubesse ser isso errado. Por exemplo, suponhamos que fosse
nos dias de hoje. Alguém foi surpreendido num supermercado comprando
algumas latinhas de atum. Ora, existe atum com escama e sem escama, e os
pescadores pescam todos eles e misturam tudo. Quem estava comprando
esse produto não está sabendo da realidade, portanto, basta que se lhe
informe com amor e ponto final. Não há a mínima necessidade de levar
esse caso à comissão da igreja ou outra providência mais radical.
Vamos supor outra situação, pois existem
milhares de possibilidades. O sujeito foi revender seu automóvel e
resolveu rebaixar o odômetro, para aparentar menor uso. Ora, como esse
procedimento é praticamente normal, esse irmão nem se deu conta que está
errado. Ele precisa de uma orientação estará solucionado. Conheço o
caso de um pastor, presidente de campo, que ao revender o seu carro
disse que nunca havia batido, mas sua filha, pequena, o desmentiu na
frente do comprador (que também não se interessou mais, achava que
estava lidando com gente honesta). Ou seja, cometem-se muitos e muitos
deslizes, talvez a maioria deles, não intencionalmente, mas
impulsionados pela cultura dominante. Tais casos precisam ser tratados
não como se fossem uma tragédia espiritual. Para esses deslizes, por
exemplo, no ritual do santuário, havia o sacrifício da manhã e da tarde:
eram os pecados involuntários, geralmente não percebidos como pecados
pelo próprio pecador.
Há um exemplo de como não se procede. É
um caso real. Um pregador supostamente teria ofendido dois visitantes
com o que falou, que se teriam retirado do recinto, coisa que não ficou
comprovada. O primeiro ancião da igreja reuniu a comissão dos anciãos e
sem pauta do assunto (isso sim, é erro flagrante e grave, ou seja,
manipulação deliberada) introduziu o assunto, na presença do pregador,
também ancião. Isso foi domingo à noite, e houve um flagrante conluio
entre o primeiro ancião e o pastor, que sabia de tudo sobre o assunto da
reunião. Esse pastor, na noite anterior, ofendeu os visitantes,
classificando-os como filhos devassos, que deveriam retornar. Na quarta
seguinte, o tal pastor reuniu a Comissão Administrativa da Igreja, sem
que a pessoa visada fosse convocada, pois ela fazia parte da comissão.
Tudo conforme a mais refinada politicagem. Como tais coisas ainda
acontecem dentro de nossa igreja? Tais homens jamais deveriam ser
pastores nem anciãos. É o espírito de vingança em ação. O estudo da
lição de hoje tem grande importância.
Essa lição, de Paulo, vem em hora que
devemos ter mais cuidado sobre como tratamos os problemas na igreja,
para que não criemos outros problemas maiores, de consequências eternas.
Hoje, todos sabem disso, enquanto alguns pequenos casos se transformam
em catástrofes, uma multidão de outros casos não é tratada e as pessoas
se perdem por um ou por outro desses dois caminhos. Uma boa orientação é
o que está escrito em Mateus 18:15 a 17.
Segunda: Cuidado com a tentação
Ontem estudamos algo sobre os pecados
involuntários ou não percebidos pelo pecador. Hoje estudaremos sobre
pecados graves, aqueles que derrubam de forma violenta. Vamos extrair
conhecimento dos versos que estão abaixo. Note-se especialmente as
partes sublinhadas.
“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia” (1 Coríntios 10:12).
“Então disse Natã a Davi: Tu és este homem” (2 Samuel 12:7).
“E rogo-vos, irmãos, que noteis os que
promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes;
desviai-vos deles” (Romanos 16:17).
“Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Filipenses 2:4).
“Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros” (Gálatas 5:26).
Traduzindo as partes sublinhadas, pode-se
dizer assim: “sejam prudentes como as serpentes” para não caírem nas
ciladas existentes nesse mundo. Ou, cuidem-se para que não caiam. Como
Natã disse, de forma fulminante ao rei Davi, “tu és o homem” que abusou
da mulher e matou seu marido. Devemos nos desviar dos que atentam contra
a nossa fidelidade a DEUS. Estejamos sempre preocupados com os outros,
não só de nós mesmos, para que façamos o bem aos outros. Isso quer
dizer: não devemos cobiçar o que pertence aos outros, nem querer as
abundantes honras que existem no mundo, muito menos, por meio de inveja,
criar motivos de irritação e contendas.
Em resumo, cabe-nos utilizar o amor de
DEUS em tudo o que nos envolvermos, e ao mesmo tempo, sermos firmes
contra o pecado, em nós e em nossos semelhantes.
“Moisés foi educado em toda a sabedoria
dos egípcios; contudo ele disse a Israel: “Vedes aqui vos tenho ensinado
estatutos e juízos, como me mandou o Senhor, meu Deus, para que assim
façais no meio da terra a qual ides a herdar. Guardai-os, pois, e
fazei-os, porque esta será a vossa sabedoria e o vosso entendimento
perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Só
este grande povo é gente sábia e inteligente. Por que… que gente há tão
grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que
hoje dou perante vós? Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a
tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm
visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as
farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos.” Deut. 4:5-9”
(Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, 428).
“Procura fazer de Deus o teu pai, e nunca
terás necessidade de um amigo. Serás exposto a provas; no entanto sê
inflexível, e luta por adornar tua profissão de fé. Precisarás de graça
para resistir, mas os olhos misericordiosos de Deus estão sobre ti. Ora
muito, e fervorosamente, crendo que Deus te ajudará. Guarda-te da
irritabilidade e do mau humor, e de um espírito atormentador. A
paciência é uma virtude que deves praticar. Busca a piedade de coração.
Sê cristão coerente. Possui o amor da pureza e humilde simplicidade, e
sejam estas inseridas em tua vida” (Mente, Caráter e Personalidade, v.2,
632, conselho a um menino órfão rejeitado pelos seus parentes).
Terça: Levando as cargas uns dos outros
Eis o texto bíblico para hoje.
“Levai as cargas uns dos outros, e assim
cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa,
não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria
obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. Porque cada qual
levará a sua própria carga” (Gálatas 6:2-5).
“Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos” (Romanos 15:1).
“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mateus 7:12).
A orientação no estudo de hoje é para que
nos ajudemos mutuamente. JESUS mesmo disse que não veio para ser
servido, mas para servir. É o princípio geral para a vida nesse mundo,
uns socorrendo os outros. Essa é a lei de CRISTO. Vamos analisar os
versos acima, em itens.
Paulo disse que levássemos as cargas uns dos outros. Essas cargas podem ser muitas coisas; por exemplo:
dificuldades da vida;
doenças;
coisas que de fato precisam ser carregadas de um lugar para outro;
ajuda no preparo para algum concurso;
conselhos, recomendações, orientações;
ajuda a alguém encontrar o caminho certo na estrada;
ajuda espiritual, material, profissional, etc.;
socorro em alguma emergência;
e muitas coisas mais.
Se alguém pensa ser grande coisa, ou
maior, ou melhor que os outros, daí não é nada, pois esse não segue a
lei de CRISTO. Gloria-se a si mesmo, e essa é a lei de satanás, tipo
assim: “eu sou o tal”.
Daí Paulo diz que cada um deverá levar a
sua carga. Parece contraditório, mas é complementar ao que ele escreveu
no início do trecho selecionado para hoje. De fato, cada um deverá fazer
o trabalho que lhe compete, e procurar não depender de ninguém, porém,
se alguém outro tiver necessidade, deverá ajudar. Assim também, se ele
sentir necessidade, será ajudado. Paulo também estava se referindo a
cargas diferentes, conforme o texto original escrito por ele. No verso
2, referia-se a cargas pesadas, difíceis de serem levadas, às vezes,
impossíveis. No verso cinco, referia-se a cargas que não podiam ser
levadas por outros, como uma mochila de viagem ou um bebê no ventre de
uma mulher. Poderia ser, hoje, o caso de um concurso para emprego,
ninguém poderia estudar pelo candidato. No máximo poderá ajudar no
preparo, mas não poderá substituir. Alguns fazem vestibular por outros, e
isso é proibido, dá motivo de ação policial e judicial. Um grande
exemplo de carga muito pesada é o de JESUS carregando a sua cruz. Ele
fazia isso sozinho, e teria carregado a cruz até o local da
crucificação, se tivesse forças para isso. No entanto, exausto, caiu e
não conseguia mais ir adiante, assim, Simão de Cirene teve que carregar a
cruz de seu próprio Salvador. É disso que Paulo fala. Portanto, o
conselho não é a respeito de fazer o bem a quem não tem necessidade.
Isso, claro, pode ser feito, até é bom que se faça, é uma gentileza
cristã. Mas o conselho, nesse caso, é de ajudar a quem precisa de ajuda e
ajudar no mútuo fortalecimento espiritual. Isso entendemos pelo que
Paulo escreveu em Romanos, os fortes devem suportar as fraquezas dos
fracos, como Simão fez a JESUS, ao carregar Sua cruz, ou como qualquer
pessoa faz ao ajudar outra pessoa na dificuldade.
O princípio geral é simples: o que
desejamos que outros façam a nós, devemos também fazer a eles. Por
exemplo, se gostaríamos que alguém nos ajudasse a entender alguma parte
da Bíblia, devemos também ajudar alguém entender o que ele não consegue.
Ou, se gostamos de receber algum presente, devemos também presentear,
muito embora, o estudo, aqui, trata de problemas e dificuldades, disso o
mundo está bem suprido. Também o estudo trata de nos ajudarmos
mutuamente para o crescimento espiritual e para a salvação.
“No plano de Deus os seres humanos foram
feitos necessários uns aos outros. Se todos fizessem o máximo ao seu
alcance para ajudar os que se encontram em necessidade de seu auxílio,
de sua abnegada simpatia e amor, que bendita obra seria feita! Deus
confiou talentos a cada um. Esses talentos devemos empregar para
ajudar-nos mutuamente a andar no caminho estreito. Nesse trabalho cada
um está ligado ao outro, e todos estão unidos a Cristo. É mediante
serviço abnegado que aperfeiçoamos e aumentamos nossos talentos. Os
membros da igreja de Deus na Terra são as diferentes partes de uma
máquina, todos intimamente relacionados uns com os outros e todos
intimamente relacionados e dependentes de um grande centro. Deve haver
unidade na diversidade. Nenhum membro da firma do Senhor pode trabalhar
com êxito em independência, separado dos outros. … Todos devem usar as
aptidões que lhes foram confiadas em Seu serviço, para que cada um
ministre à perfeição do todo. Cada um deve trabalhar sob a
superintendência de Deus” (Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais,
1962), 180).
Quarta: A lei de CRISTO (Gal. 6:2-5)
Estudaremos hoje o mesmo trecho de ontem, menos o primeiro verso.
“Levai as cargas uns dos outros, e assim
cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa,
não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria
obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. Porque cada qual
levará a sua própria carga” (Gálatas 6:2-5).
A frase levar as cargas um do outro é o
cumprimento da lei de CRISTO. Foi Ele quem escreveu a Sua lei no Sinai
com Seu dedo, e o fez duas vezes. O texto dos Dez Mandamentos é tanto o
único escrito por DEUS quando o primeiro texto escrito que se encontra
na Bíblia. Depois Moisés começou a escrever o Pentateuco, os cinco
primeiros livros da Bíblia. Logo esse texto, dos dez princípios, é
importante. Ao menos por enquanto, CRISTO não redigiu outro texto, nem
consta que nas tábuas que se encontram no santuário celeste (Apoc.
11:19), estes mandamentos se tenham mudado por DEUS. Aliás, a Igreja
Católica afirma ter mudado esses mandamentos e diz ter direito a isso,
mas há um só legislador (Tiago 4:12), JESUS CRISTO, só Ele tem esse
direito, e Ele disse que não veio para destruir a lei, mas para cumprir
(Mateus 5:17).
Aqui, como de costume, muitos pegadores
ensinam que essa Lei de JESUS é uma nova lei, que substituía os Dez
Mandamentos. Mas JESUS mesmo nunca Se referiu a tal mudança, pelo
contrário, disse que veio cumprir a lei, não ab-rogar ou substituir. Se
Ele disse isso, então é assim mesmo. E por JESUS, assim como por outros
escritos bíblicos, fica definido que os Dez Mandamentos são, em resumo,
amar o próximo como a si mesmo e amar a DEUS acima de tudo, e esses dois
se resumem numa só palavra, amor (Mateus 22:34-40). Logo, carregar os
fardos uns dos outros é o cumprimento desse princípio, de amar o
próximo, como JESUS bem ilustrou na parábola do bom samaritano, que
socorreu um judeu ferido que fora assaltado (Lucas 10. 30-35 e 40, ver
também 1 João 4:8 e 20 e João 14:15,24).
Resumindo, pela lógica: se a lei de DEUS é
o amor, que é também o Seu caráter, então, servir uns aos outros,
carregar os fardos uns dos outros, é cumprir a lei de DEUS, ou de
CRISTO, que são as mesmas pessoas. Como pode restar dúvida disso? Aliás,
só mesmo os mal intencionados conseguem outra interpretação.
Quinta: Semear e colher (Gal. 6:6-10)
“Porque o que semeia na sua carne, da
carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito
ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu
tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos
tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”
(Gálatas 6:8,9,10).
Esse trecho de Gálatas é fácil de ser
entendido. O que o verso 8 afirma, os versos 9 e 10 esclarecem. A
afirmativa é a seguinte: se semearmos na carne, isto é, segundo nossas
inclinações pecaminosas, evidentemente ceifaremos o que semeamos,
ceifaremos o mal. Porém, se semearmos segundo as virtudes espirituais,
isto é, coisas boas, também, semelhantemente, ceifaremos o bem,
principalmente a vida eterna. Os versos 9 e 10 explicam exatamente isso,
que sempre devemos semear o bem, ou, em outras palavras, fazer o bem às
pessoas, mais ainda aos irmãos na fé.
“Como pode a mente carnal se harmonizar
com o espírito semelhante ao de Cristo? Um semeia na carne, pensando e
agindo em harmonia com os impulsos do próprio coração; o outro semeia no
Espírito, busca reprimir o egoísmo, vencer as inclinações, e viver em
obediência ao Mestre, a quem professa servir. Existe, portanto, eterna
diferença de gostos, inclinações e desígnios. A menos que o crente,
mediante sua firme adesão aos princípios, conquiste o impenitente, há
de, como é o mais comum, ficar desanimado, e vender seus princípios
religiosos pela desvaliosa companhia de um ente que não tem ligação com o
Céu” (Testemunhos Seletos, vol. 1, 577).
Resumo e aplicação – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Tema transversal
Temos o mais amplo direito a defesa dado
por DEUS. No Brasil, quem for acusado, tem amplo direito a defesa. No
Reino de DEUS esse direito é muito mais amplo. Um membro da Trindade
está destacado a nos orientar antes de errarmos, e se errarmos, podemos
nos arrepender a ponto de sermos perdoados completamente pelo sangue de
JESUS CRISTO. O nosso direito a defesa é tão amplo que não há a mínima
necessidade de nos defendermos, basta que atentemos às instruções do
ESPÍRITO SANTO e que nos arrependamos. É o próprio DEUS que nos defende.
Mas também será Ele que nos destruirá se não desejarmos, livremente,
atender às orientações de cima.
Aplicação contextual e problematização
Não devemos resistir ao ESPÍRITO SANTO.
Compete-nos aceitar as orientações, as repreensões se for o caso, e
seguir o que Ele recomenda ou nos arrepender se necessário. “Deus está
impressionando toda mente suscetível de receber as impressões de Seu
Espírito Santo. Ele está enviando mensageiros para que deem a
advertência em cada localidade. Deus está provando o devotamento de Suas
igrejas e sua disposição para prestarem obediência à orientação do
Espírito. O conhecimento precisa ser aumentado. Os mensageiros do Céu
devem ser vistos correndo de uma para outra parte, buscando por todos os
meios possíveis advertir o povo dos juízos vindouros e apresentar as
boas novas de salvação por nosso Senhor Jesus Cristo. A norma da justiça
deve ser exaltada. O Espírito de Deus está impressionando o coração dos
homens, e os que se submetem à Sua influência tornar-se-ão luzes no
mundo. Em toda parte, são vistos saindo para comunicar a outros a luz
que receberam, como sucedeu após a descida do Espírito Santo no dia de
Pentecoste. Ao fazerem sua luz brilhar, recebem cada vez mais do poder
do Espírito. A Terra é iluminada com a glória de Deus” (E Recebereis
Poder, MM 1999, 183).
Informe profético vinculado com a lição
Os últimos dias seriam violentos. No
Brasil temos uma realidade que cumpre a profecia como se a sociedade
estivesse em guerra. Levantamento aponta que o RJ teve média de 14
tiroteios por dia em 2017, de janeiro a junho, ou seja, exatamente 2649
tiroteios. O mês mais violento foi junho, com 650 ocorrências, seguido
de março, 554. Só durante os dias 26 e 27 de junho, foram notificadas 89
trocas de tiros no estado. A violência provocou queda de R$ 320 milhões
no turismo do Rio de Janeiro. O roubo de rua em maio deste ano aumenta
39% com relação a 2016. No total, 294 civis e 117 policiais ficaram
feridos. Até o dia 30 de junho, 86 policiais foram mortos. Escolas tem
poucos dias com aulas, alunos vivem com medo e pouca motivação tem para
se dedicar aos estudos. Esses são alguns dos indicativos de que estamos
no fim. Fonte aqui.
Comentário de Ellen G. White
“Mas, oh! que cena deplorável! Aqueles
que não se submetem à influência do Espírito Santo logo perdem as
bênçãos recebidas quando reconheceram que a verdade procedia do Céu.
Eles caem numa fria formalidade sem vida; perdem o interesse pelas almas
que perecem: eles abandonaram seu “primeiro amor”. E Cristo lhes diz:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das
primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu
candeeiro, caso não te arrependas.” Apoc. 2:5. Ele retirará Seu Espírito
Santo da igreja, e O dará a outros que O apreciem” (E Recebereis Poder,
MM 1999, 309).
Conclusão
“Não há maior evidência de que os que
receberam grande luz não apreciam essa luz, do que é dada por sua recusa
de deixar brilhar a luz sobre aqueles que jazem em trevas, e dedicando
seu tempo e energias à celebração de formas e cerimônias” (E Recebereis
Poder, MM 1999, 309).
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se
pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e
suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o
comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda
de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem
a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas
sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé
na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de
Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da
vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da
Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos
sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de
DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só
povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.
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