Não se admite
e nem se aceita a atual situação em que se encontram a maioria das prefeituras
situadas ao longo da rodovia Santarém/Cuiabá (BR-163), Transamazônica(230) e
Calha Norte, as que fazem parte da região Oeste do Pará.
Todas elas assumiram compromissos sérios junto à população. Estão
obrigados ao final de cada trimestre prestar conta de tudo que receberam;
milhões de reais e ao longo de mais de oito anos nada fizeram de concreto que
pudesse ser aprovado pelos habitantes desses municípios. E com início de mais
uma gestão, é de esperar que os novos prefeitos eleitos percebam que as
famílias não podem continuar do jeito que estão batendo de porta em porta
pedindo ajuda para não afundar.
É lamentável perceber a onda de inquietude que vive a família
paraense em todos os seus pormenores. Quem duvida da excepcional localização de
todos esses municípios desconhece suas potencialidades, além da força de
migrantes que aqui aportaram havia mais de 50 anos, em especial os nordestinos
de todas as cores e credos. De Altamira passando por Medicilândia, Rurópolis,
Placas, Brasil Novo, Uruará, Medicilândia, Santarém..., chega-se a Faro, o
último dos municípios paraense antes de invadir território amazonense.
De Porto de Moz até Jacareacanga, todos os municípios praticamente
quebraram ou estão quebrados. O que fazer para acabar com a inadimplência? Só
mesmo trabalho árduo e sério poderá dar um jeito na atual situação, além de um
pouco de honestidade
Qualquer habitante dessa vasta região que já percorreu a BR-163
não acredita que ela foi planejada para ligar o sul ao norte em malha viária
asfaltada e toda sinalizada. O que se encontra são quilômetros e quilômetros de
trechos sem a mínima condição de trafegar 10 km e evitar a queda brusca em um
atoleiro de dimensão assustadora. Não há veículo que aguente trafegar por mais
de cinco quilômetros sem despencar em crateras.
A falta responsabilidade política ainda é um grande entrave para a
liberdade econômica e social de toda nossa região.
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