Apontados como responsáveis pela depredação da praça Tiradentes, localizada na avenida Tapajós, os donos de barracas se defendem e culpam a Prefeitura pela situação caótica em que se encontra aquele logradouro público. Há 12 anos que os comerciantes ocupam aquele lugar de maneira indevida, causando incômodos aos moradores. Durante este período, o Poder Público jamais providenciou um ambiente apropriado para alojar esses trabalhadores. A presença das barracas gera inúmeros transtornos à vizinhança, que se queixa que esses estabelecimentos atraem marginais, bêbados, viciados e traficantes, que passaram a usar a praça como ponto de venda e consumo de drogas.
De tanto insistir, a associação de moradores conseguiu na Justiça a desocupação da praça. Os donos de barracas têm até o próximo dia 30 de junho para deixarem o lugar. Caberá a Prefeitura cumprir a ordem de desapropriação. Eraldo Vinhote, representante dos barraqueiros, reclama da falta de empenho do Poder Público em tentar amenizar o drama dos trabalhadores.
Por exemplo, segundo ele, até o momento o governo municipal não ofereceu um novo espaço para que essas pessoas sejam devidamente alojadas e continuem a exercer seu trabalho. Ele diz que a culpa pelo dano ao patrimônio público é da Prefeitura, que não zela pelo local.
Em 2008, a associação de moradores acionou a Justiça para que a Prefeitura desapropriasse o espaço que foi ocupado em 2001 por barraqueiros. Na época o gestor público era Lira Maia que, para liberar a antiga praia da Vera Paz para a instalação do Porto da Cargill, permitiu que as barracas fossem construídas provisoriamente ao redor da praça Tiradentes.
O comerciante sugeriu que todos os ocupantes da praça Tiradentes sejam transferidos para às proximidades do novo porto que está sendo construído no bairro da Prainha. A Prefeitura ainda não se posicionou sobre o pedido feito pelos barraqueiros.
O comerciante sugeriu que todos os ocupantes da praça Tiradentes sejam transferidos para às proximidades do novo porto que está sendo construído no bairro da Prainha. A Prefeitura ainda não se posicionou sobre o pedido feito pelos barraqueiros.
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